1. ADMITO que reproduzo o racismo presente na estrutura da sociedade. E fico atento pra não usar a estrutura social como muleta pra falas ou atitudes racistas.
2. Começo perceber minhas atitudes, falas, posturas, pensamentos. Tomar CONSCIÊNCIA gera desconforto, mas é o caminho para a mudança.
3. Passo a VIGIAR. Em estado de alerta, penso antes de falar com pessoas negras ou sobre elas. Tenho a chance (e assumo minha RESPONSABILIDADE) de desviar das armadilhas do racismo estrutural (estude isso!) e fazer diferente.?
4. "Em uma sociedade racista, não basta não ser racista. É preciso ser antirracista", disse Angela Davis. Hora de AGIR. O primeiro passo é quebrar o silêncio que compactua com o racismo. Passo a FALAR que racismo mata. E que aquela "brincadeirinha" é CRIME.
5. Começo problematizar a ausência de negros nos ESPAÇOS. Quantos alunos negros há na escola, quantos professores, quantas pessoas negras há em cargos altos na empresa? Onde estão os negros do meu círculo de amizades? Nesse evento há negros consumindo ou apenas entretendo e servindo? Por quê?
6. Começo a HUMANIZAR as pessoas negras ao meu redor: Qual é o nome do meu vizinho negro? Qual é a história daquela mulher negra que trabalha comigo? A menina negra que estuda na classe do meu filho foi convidada pras festas de aniversário?
7. Uso meu lugar de PRIVILÉGIO BRANCO para dar oportunidades de REPRESENTATIVIDADE real para as pessoas negras, como cargos de liderança nas empresas. Crio oportunidades de trabalho para que se discuta a questão do racismo na #escola e no ambiente corporativo.
8. Estudo. Meu amigo negro NÃO TEM OBRIGAÇÃO de me dar aulas gratuitas sobre racismo. Passo a comprar livros de autores negros, me inscrever em cursos de professores negros.
Nosso agradecimento ao @criandocriancaspretas, que inspirou esse post depois de uma live com ainda mais detalhes, disponível no nosso YouTube.