O PT está numa de suas melhores fases no maior colégio eleitoral do país.
Nova pesquisa Exame/Ideia divulgada há pouco mostra que os candidatos do partido, para presidente e governador, lideram em São Paulo.
A pesquisa, que fez 1.200 entrevistas telefônicas e custou R$ 22.876,00, segundo informado ao TSE, traz Lula com 39% das intenções de voto entre eleitores paulistas, 4 pontos à frente de Jair Bolsonaro, que tem 35%.
Ciro Gomes e Simone Tebet estão em empate técnico, com 6% e 4%, respectivamente. Em entrevista recente ao Jornal da Forum, programa do qual sou âncora, Jairo Nicolau, consultor da Quaest, disse que a candidata do MDB tem mais chances de crescer do que Lula, porque pode herdar mais facilmente o voto conservador desiludido com Bolsonaro.
A pesquisa também traz dados interessantes para o governo do estado.
O petista lidera com folga em todos os cenários. Segundo a Ideia, Haddad tem 27% das intenções de voto, na estimulada do cenário 1, e 15% na espontânea.
Marcio França, por sua vez, caiu para o terceiro lugar, com 14%, depois de Tarcísio de Freitas, que subiu para 17%.
Com quase o dobro das intenções de voto sobre França, o petista ganha argumentos para reinvindicar que o socialista retire sua candidatura e o apoie. Aliás, a mesma pesquisa aponta que o eleitor deve fazer isso naturalmente, de maneira que França terá que agir rápido, senão quiser perder seu capital eleitoral.
No cenário 2, sem França, a maioria dos eleitores do candidato do PSB migra para Haddad: o petista cresce 4 pontos e vai a 31%; Tarcísio permanece com seus 17%; mas o governador Rodrigo Garcia, do PSDB, também herda uns pontinhos de França e sobe para 14% (3 pontos a mais que no cenário 1).
Os simulados de segundo turno também trazem bons números para Fernando Haddad. O petista vence de todos os seus adversários. Ele empataria apenas com Marcio França, mas este seria um cenário virtualmente impossível, desde que França não tem mais chances de chegar ao segundo turno.
O cenário para o senado também é positivo para Fernando Haddad, porque a boa posição de Marcio França, atrás apenas de Datena, que disse ter desistido, servirá também como poderoso argumento para convencer o socialista a desistir de sua campanha para o governo e se concentrar na disputa para uma vaga no senado.
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