Adeus Diabo Loiro, rei do bola ao cesto brasileiro
Wlamir Marques, homenageado em vida, dando nome ao ginásio do Corinthians, clube que defendeu, morreu aos 87 anos. O basquete brasileiro perde um dos seus maiores nomes
Walmir Marques morreu hoje, aos 87 anos, após um período internado na UTI de um hospital de São Paulo.
Natural de São Vicente, no litoral paulista, ele foi o maior jogador de basquete do Brasil no tempo em que atuou. E, qualquer seleção histórica do esporte, precisa ter seu nome.
Wlamir é do tempo em que basquete se chamava bola ao cesto, que havia enterrada e não dunk e que termos como back step e pick and roll ainda não haviam invadido o Brasil.
Era do tempo também em que o Brasil ganhava. Com Wlamir, Amauri, Ubiratan...bicampeões mundiais e duas vezes medalhas de bronze em Olimpíadas, além de reinado prolongado na América do Sul.
E, principalmente, era do tempo em que alguém podia ter o apelido de Diabo Loiro.
Wlamir flutuava, como lembrou a nota da CBB. Impossível não pensar que sua partida rumo ao Infinito não tenha sido com uma bandeja bem-sucedida.