A Copa São Paulo de Futebol Júnior é a mais esperada vitrine para milhares de jovens brasileiros. É só multiplicar 30 (número de inscritos) x 128 (clubes participantes) para se dimensionar a quantidade de sonhos em jogo.
Nem sempre um campeão da Copinha tem sucesso no futebol profissional. Nada garante que Ryan Francisco, artilheiro de 2025, com dez gols em oito jogos, será um novo Romário, como bradam os são-paulinos mais exaltados. Nem mesmo um Brenner.
Mas seu nome está na história da Copinha. Pelos dois últimos gols. Vamos rememorar o que parece um enredo de cinema.
O São Paulo perdia para o Criciúma até os 43 do segundo tempo. Pressionava e dava espaços para contra-ataques em jogo de pura trocação. Então, Capela colocou a mão na bola.
Pênalti.
Ryan Francisco dá uma cavada e empata o jogo.
Aos 51 minutos, pênalti de Viny em Paulinho.
É bom trocar de batedor. Negrucci cobra bem.
Nada disso.
Lá vai Ryan Francisco.
Vai mudar a cobrança. Não vai cavar novamente.
Quem disse?
Cavou de novo. Do mesmo jeitinho.
Muito sangue frio.
Menino de Gelo virou lenda.
E está fora da final, pelo segundo amarelo.
