A delegação brasileira à Olimpíada é majoritariamente feminina. O sexo frágil é conversa mole para boi dormir e medalha não tem gênero. Pode vir com as manobras radicais, cruzados, diretos, waza-aris ou vigorosas braçadas em águas abertas. Pode vir com Rayssa Leal, Bia Ferreira ou Bia Souza. Pode ser com gosto de confirmação ou de vingança.
Bia Souza tem 25 anos e vai para a primeira Olimpíada, na categoria acima de 78 quilos. Esta é a categoria mais pesada e a cubana Idalis Ortiz, que subiu no pódio nas quatro últimas edições.
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Ortiz dominava completamente a cena pan-americana, chegando a ter um retrospecto de 16 vitórias seguidas contra Maria Suellen Altheman, representante brasileiro. Ela se aposentou e agora é treinadora de Bia, que tem dominado Ortiz.
A pupila pode vingar a Mestre.
Outra Bia, a Ferreira, vai em busca do ouro que fugiu em 2021, quando, como hoje, também era favorita na categoria 60 quilos do boxe. Bia perdeu para a irlandesa Kellie Harrington. É uma final que tem boas possibilidades de se repetir. "Ninguém fica me devendo", disse a brasileira ao globoesporte.com, mostrando seu descontentamento com o resultado de 2021.
Ana Marcela Cunha é a atual campeã olímpica dos 10 km em águas abertas. Foi quinta em Pequim e décima no Rio. Aos 32 anos, é uma das favoritas ao ouro. Seu currículo é impressionante, com sete campeonatos mundiais, cinco sil-americanos e um pan-americanos. Tem sete bronzes e duas pratas mundiais.
E tem mais mulheres em busca de ouro. Os homens que corram atrás.