A final da Libertadores do ano que vem está marcada para 30 de novembro. O local está indefinido e o Monumental de Nunez, estádio do River Plate com capacidade pra 85 mil pessoas - o maior da América do Sul - é o favorito.
Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, não aceita. Ele cita as brigas na final de 2023, no Maracanã, quando o Fluminense venceu o Boca por 2 x 1 para vetar final na Argentina. Tem medo que os policiais argentinos repitam o massacre que os brasileiros fizeram contra torcedores do Boca.
E o que sugere Ednaldo? Final nos EUA, aproveitando a estrutura.montada para a Copa América de junho, também nos EUA.
É viralatismo após viralatismo.
Começa com final única, cópia da Europa, continente com malha ferroviária imensa, que permite facilidade de deslocamento. E pra quê um jogo só, se podemos ter dois estádios cheios?
O final da Sul-americana foi um exemplo. O Fortaleza levaria 50 mil torcedores como mandante, a LDU, mais 30 mil. Fizeram um jogo único em Punta dele Este, para 25 mil pessoas.
Final única é ruim, final única nos EUA é péssimo. Quem irá ver o jogo? Os imigrantes da América Central que vivem nos EUA. Apaixonados por futebol, mas não pelos times em luta.
Ednaldo vai além. Ele quer a final da Supercopa do Brasil entre São Paulo e provavelmente Palmeiras também nos EUA.
Já que gosta tanto dos EUA, Ednaldo deveria se mudar para lá e deixar o futebol brasileiro para quem o respeita.