POSTO FUNDAMENTAL

Aloizio Mercadante deve ser o novo presidente do BNDES

Fórum apurou que o petista histórico, ex-senador e ex-ministro da Educação e da Casa Civil na gestão Dilma, está prestes a assumir a instituição de fomento, para realinhar seus rumos

Lula e Aloizio Mercadante.Lula deve nomear Aloizio Mercadante para a presidência do BNDESCréditos: Ricardo Stuckert
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A Fórum apurou com fontes em Brasília que Aloizio Mercadante, ex-deputado, ex-senador e ex-ministro, deve ser nomeado presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). Figura do primeiro escalão no gabinete de transição para o futuro governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e coordenador do programa de governo do candidato vencedor, o dirigente petista também foi apontado como provável ocupante do cargo por outros veículos de imprensa, como o portal g1, o site Brasil 247 e a emissora CNN Brasil.

Se confirmada a nomeação de Mercadante para o BNDES, uma guinada nos rumos da instituição pública de fomento deve ocorrer, colocando o banco numa direção mais afinada com o papel desenvolvimentista apregoado por Lula durante toda sua campanha, que reiterou inúmeras vezes a necessidade de que as empresas que fazem uso dos créditos do BNDES estejam alinhadas com práticas socioambientais responsáveis.

Quem é Aloizio Mercadante

Aloizio Mercadante é um integrante histórico do Partido dos Trabalhadores (PT) e já exerceu a maior parte dos mandatos e cargos mais importantes do regime político brasileiro. Foi deputado federal por duas vezes (1991-1995 e 199-2003), senador da República (2003-2011), ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação (2011-2012), ministro da Educação (2012-2014 e 2015-2016) e ministro-chefe da Casa Civil (2014-2015), além de ter sido candidato ao governo do estado de São Paulo em 2010 e presidente da Fundação Perseu Abramo, a ala acadêmica do PT.

Com vasta experiência política e um currículo como poucos têm no universo político brasileiro, Mercadante tornou-se a aposta do governo Lula, a ser iniciado em 1° de janeiro de 2023, para que o BNDES retome seu caráter fundamentalmente desenvolvimentista e, nos novos tempos, em consonância com o respeito às práticas socioambientais desejáveis.