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Um impasse entre a ex-presidente Dilma e o atual governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, ambos do PT, levou a disputa mineira a um novo cenário. Ontem estava tudo certo para que Jô Moraes (PCdoB) assumisse a vaga de vice governadora. E ainda havia esperança de que o MDB aderisse a Pimentel. Mas a resistência de Dilma afastou a aliança e o MDB definiu pela coligação com o ex-prefeito de BH, Márcio Lacerda (PSB), que pode ter sua candidatura impugnada.
O PT fechou então a sua coligação com Pimentel (PT) governador, Jô Moraes (PCdoB) vice e Dilma (PT) para o senado.
Lacerda insiste e registra chapa
Depois da idas e vindas, Márcio Lacerda decidiu peitar e confrontar seu partido e ingressar na justiça para poder disputar a eleição deste ano como candidato a governador. Com isso, o MDB que estava entre ele e Pimentel decidiu, depois de um dia de conflitos internos, aprovar a composição com o PSB.
Adalclever Lopes (MDB), presidente da Assembleia Legislativa mineira, será o vice na chapa do ex-prefeito de Belo Horizonte.
O deputado federal Jaime Martins (Pros/MG) foi o escolhido para disputar uma vaga no Senado. A decisão foi divulgada já no início da madrugada desta segunda-feira. E a coligação ficou com MDB, PSB, PV, PRB, Pros e Podemos.
O deputado Leonardo Quintão, também do MDB, que era contra o acordo com Lacerda ameaçou chamar a Polícia Federal para tentar impedir o que denominou de uma fraude. Segundo ele, havia uma ata assinada por ele e por outros cinco membros da comissão que decidiria os rumos do partido e que desapareceu.
A ata que foi apresentada à imprensa, em que o partido fechava a coligação com o PT, DC, PCdoB, PP, não tinha nenhuma assinatura, alegava Quintão.
A matéria foi editada às 22h44 por conta de um erro de informação na chapa de Pimentel.