Em oito pontos, entenda o vai e vem da decisão de soltura de Lula

O que ficou claro neste vai e vem é que setores do judiciário e da PF não acatam decisões quando elas favorecem Lula. E que Lula dificilmente será libertado por vias judiciais sem que haja uma imensa pressão popular.

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1 – Os deputados petistas Paulo Pimenta, Wadih Damous e Paulo Teixeira entraram na sexta-feira com um pedido de habeas corpus no TRF 4 pedido a libertação do ex-presidente Lula. 2 – Hoje pela manhã o desembargador Rogério Favreto acatou o pedido e comunicou a Polícia Federal de Curitiba para que cumprisse a ordem. 3 – O juiz Sérgio Moro que está de férias até o dia 31 de julho soltou nota contestando a decisão e anunciou que não a cumpriria. Ele é um juiz de instância inferior e não poderia ter feito isso. 4 – O desembargador Favreto emitiu novo comunicado à Polícia Federal do Paraná  exigindo que seu HC fosse executado imediatamente. Mas o delegado de plantão não a acatou . 5 – Essa decisão de Favreto só poderia ser cassada ou pelo relator do caso Lula no TRF-4, o desembargador Gebran Neto, ou pelo pleno do Tribunal Regional Federal 4. 6 – Lula ficou ilegalmente preso das 8h da manhã até às 14h20, quando Gebran Neto emitiu decisão revogando a decisão de soltura de Favreto. 7 – A decisão de Gebran Neto foi motivada por solicitação do MP. Agora cabe recurso da defesa de Lula. 8 – O que ficou claro neste vai e vem é que setores do judiciário e da PF não acatam decisões quando elas favorecem Lula. E que Lula dificilmente será libertado por vias judiciais sem que haja uma imensa pressão popular.