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Houve muita especulação acerca da ausência de Aécio Neves na convenção que sacramentou a candidatura de Antonio Anastasia ao governo do estado e na qual ele foi chamado de Aécio pelo seu eventual vice, Marcos Montes (PSDB).
Aécio não foi porque se aparecer ao lado de seus aliados eles perdem votos. Simples assim.
Aécio hoje é um mala tão pesado quanto Temer. E não é um mala com 2 milhões de reais. É um mala sem alça mesmo.
Já no caso de Alckmin, o buraco parece ser mais embaixo. Ele precisa de Minas Gerais para ir ao segundo turno e deu uma desculpa esfarrapada de que tinha um encontro com Roberto Jefferson para não ir à convenção.
A verdade é que Alckmin está sendo pressionado pela direção nacional do DEM a convencer Anastasia a retirar sua candidatura para apoiar Rodrigo Pacheco, que poderia unificar toda a direita mineira, incluindo o PMDB.
Minas tem história de reviravoltas nesses últimos momentos de definição de candidaturas. Itamar Franco chegou a atrasar um relógio pra se registrar no último minuto permitido pela legislação.
Quem opera nos bastidores da política do estado ainda acha que muita coisa pode acontecer nos próximos dias.