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Uma fonte da confiança do blogue garante que o acordo de delação de Paulo Vieira de Souza, conhecido no meio político como Paulo Preto, deve ser homologado no dia 14 próximo. E garante que seu conteúdo é explosivo e complica não só a trajetória política dos senadores José Serra e Aloysio Nunes Ferreira, como tem potencial para acabar com o sonho presidencial do ex-governador Geraldo Alckmin.
O fato de o acordo já estar em fase final de homologação é que está levando à divulgação de alguns fatos em conta gotas pela mídia tradicional, como as suas contas da Suíça
A provável intenção seria tirar os holofotes do conteúdo anti-Alckmin e jogar toda a responsabilidade dos esquemas de corrupção do ex-diretor da Dersa para Serra e Aloysio Nunes.
A nota da assessoria de Aloysio Nunes é clara ao apontar as digitais do vazamento e em dividir a batata quente com Alckmin: "Paulo Vieira de Souza não foi indicado pelo ministro Aloysio Nunes Ferreira para ocupar cargo na Dersa em 2007. O ex-diretor foi convidado em 2005 por Dario Rais Lopes, então secretário estadual de Transportes, para assumir a diretoria de relações institucionais da empresa no governo Geraldo Alckmin. E nela continuou no governo José Serra, tendo ocupado a diretoria de engenharia".
Os aliados de João Doria já estariam comemorando de forma discreta a provável implosão da candidatura presidencial de Alckmin. Ele, que nunca desistiu de ser candidato a presidente, já estaria se assanhando pra herdar a vaga se o seu padrinho político vier a se inviabilizar com esta delação.
A bomba Paulo Preto que está acionada desde a eleição de 2010, quando Dilma o citou em debate contra Serra, pode explodir agora. E tornar a sucessão presidencial de 18 em algo ainda mais imprevisível.