A Câmara dos Deputados acaba de rejeitar a proposta que previa o chamado distritão para 2018 e o voto distrital misto para 2022. A mudança valeria para escolha de deputados e vereadores.
Pelas regras atuais, deputados federais, estaduais e vereadores são eleitos no modelo proporcional com lista aberta. Ou seja, faz-se cálculo que leva em conta os votos no candidato e no partido. E aí defini-se quantos parlamentares uma coligação elege. Os mais votados são os eleitos.
No distritão, enterrava-se a lista partidária e a das coligações. Os mais votados seriam os eleitos. Isso acabaria fazendo com os atuais deputados tivessem mais chances. Como também pessoas famosas e sem compromisso algum com processos coletivos e públicos.
A proposta teve o apoio de PMDB, PP, PTdoB, PSDB, PSD, DEM, Podemos e Solidariedade. Ou seja, a base de Temer. Partidos como PT, PR, PSB, PRB, PDT, PTB, PROS, PSL, PCdoB, PPS, PHS, PV, PSOL e PEN orientaram as bancadas a votar contra o texto.
Se quiser entender mais o que seria o distritão, fiz um Fala Rovai sobre o Tema: