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O PSDB de São Paulo votou praticamente unido contra o presidente Temer na sessão de ontem. Apenas a deputada Bruna Furlan, de Barueri, cujo pai, Rubens Furlan, é um político tradicional e tem voo próprio, votou sim pela aprovação do relatório do também tucano Abi-Ackel, de Minas Gerais e ligado a Aécio Neves.
Quem também surpreendeu na votação de ontem foi o PPS, que tem o ministro da Defesa, Raul Jungmann. E que também votou praticamente unido contra o presidente. Apenas um deputado votou sim, Arthur Oliveira Maia, da Bahia, que é ligado ao prefeito ACM Neto.
Como se sabe, quem controla a bancada paulista do PSDB de São Paulo são Geraldo Alckmin e José Serra. Sendo que o segundo tem enorme influência sobre o PPS, de Roberto Freire.
Entre outras coisas a votação de ontem também revelou isso: Serra e Alckmin romperam com Temer. E não só com ele. Também com Aécio.
O PSDB sai completamente dividido deste episódio. E já não será mais surpresa para este blogueiro se o partido vier a rachar de fato antes de 2018.
Outra coisa que ficou muito clara após esta votação é que o rompimento de Serra com Temer parece ter sido muito mais sério do que a mídia tradicional apurou.
Serra é hoje adversário do governo, como esta votação deixou claro.