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O nome da senadora Gleise Hoffmann passou a ser tratado como uma opção de fato para a presidência nacional do partido. Há uma percepção de que no momento ela é o único nome, evidentemente além do de Lula, que poderia unificar o partido e evitar a disputa entre o senador Lindbergh e um candidato do Campo Majoritário.
Os recados de que essa operação estaria em curso, segundo duas fontes do blogue, uma de cada lado da disputa, estão sendo emitidos pela "turma do Posto Ipiranga", o novo apelido do Instituto Lula depois do seu depoimento à justiça de Brasília.
Numa conversa informal que este blogueiro teve com Gleise e Lindbergh após um evento contra a reforma da previdência, o blogueiro chegou a colocar essa hipótese na mesa.
Gleise que é da tendência Campo Majoritário, disse que não é candidata e não seria.
Provocado pelo blogueiro se disputaria contra Gleise, Lindbergh disse que não haveria hipótese disso acontecer.
No momento, para a disputa contra Lindbergh os nomes cogitados são do ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha e do atual tesoureiro do PT, Márcio Macedo.
Lula sabe que uma disputa num momento de fragilidade do partido não é a melhor opção. E ao fim e ao cabo, se há um voto que ainda vale muito no PT é o dele.
Lula, de qualquer forma, ainda deve aguardar os desdobramentos dos encontros municipais, mas pelo andar da carruagem e pelos sinais de fumaça, a solução Gleise deixou de ser apenas boato ou conversa de quem quer criar rusgas para ganhar espaço.