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Lula e Dilma é que levaram o Brasil a organizar dois grandes eventos esportivos questionados por alguns com certa razão e por muitos por absoluto ódio anti-nacional.
Por uma lógica besta do "imagina na Copa", que foi estimulado por veículos de comunicação, em especial pela Globo.
E por uma elite Maimeira que adora desfilar de camisa verde e amarela, mas que não gosta do país em que vive.
O fato é que deu tudo muito mais certo do que errado.
Porque o brasileiro adora esporte.
E porque isso não é um problema, ao contrário.
E porque não é nada contraditório investir em grandes eventos e em esporte. E ao mesmo tempo tentar mudar as estruturas sociais do país.
Mas na esquerda, resiste ainda o péssimo hábito de tentar misturar as coisas.
De achar que uma vitória no esporte é algo que amplia o espaço do lado de lá.
Isso só acontece quando se abre mão da disputa de narrativas.
A direita valoriza esse ufanismo babaca do "sou brasileiro, com muito orgulha, com muito amor...".
E nós deveríamos gritar, o Brasil não deve ser um quintal deles. E deve disputar sempre que possível para ter seu espaço.
Como na canoagem, no futebol, no vôlei, no atletismo, no judô...
Lula e Dilma disputam hoje uma narrativa histórica.
De sobrevivência política.
E nós de só xingar o Temer, o golpista, precisamos gritar que foram eles que fizeram isso acontecer.
Se hoje muitos brasileiros estão felizes. É preciso dizer que isso tem a ver com eles.
Que Lula e Dilma apostaram que era possível fazer essa festa aqui.
Como também apostaram no Bolsa Família, no Pré-Sal, no Pro-Uni, no Mais Médicos, numa diplomacia de cabeça erguida etc. e tal.
Valeu, Lula e Dilma.