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O que é ruim sempre pode ficar pior. Essa frase que costuma ser dita em tom de sacanagem quando a situação já está no limite se encaixa como uma luva na crônica da reportagem da reforma da "piscina do Lula", que na verdade fica no Palácio do Alvorada, e que teria sido paga pela Odebrechet.
Em 2006, mas precisamente no dia 7 de abril, os repórteres Pedro Dias Leite e Eduardo Scolese, assinaram uma matéria sobre a reinauguração do Palácio do Alvorada. E lá, na frente dos empresários que bancaram a obra avaliada em 18,4 milhões, Lula explicou que tudo havia sido feito sem custo para o Estado. E defendeu sua iniciativa.
Mais de 10 anos depois, outra dupla de repórteres, surge com uma "nova" materia sobre o tema e cujo tópico frasal, como já destaquei no posto de ontem, era: A Polícia Federal investiga suspeitas...". E essa baita frase conclusiva faz com que a matéria se torne manchete de domingo da Folha e fique no destaque principal do Uol por boa parte do dia,
Dane-se o jornalismo. Dane-se a vergonha na cara que os repórteres tinham quando se negavam a assinar este tipo de nota. Dane-se o estrago na reputação do acusado. Dane-se tudo. Importa é que o alvo é o Lula e a intenção é botá-lo na cadeia e tirá-lo da sucessão. Custe o que custar.
Há 10 anos a Folha deu uma matéria que desmentiria a manchete deste domingo. Se você visse isso num filme do tipo De Volta para o Futuro, iria morrer de rir.
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Mas não é ficção. É realidade. Mas mesmo assim você não vai ler qualquer correção ou justificativa sobre o fato.
A única coisa que você vai ver por aí e um monte de gente falando deste absurdo como se fosse verdade e um monte de outras pessoas dizendo que era mentira.
Depois alguns profissionais bem pagos para falar em nome dessa mídia caricata e leviana fazem pose e bico para dizer que o país está dividido. Como se quem alimentasse essa divisão não fossem eles, com reportagens escandalosamente mal intencionadas como essa.