Cláudio Humberto: a renúncia, o boato e a psicopatia jornalística

Na esfera pública das redes, pessoas que se achavam importantes no mundo jornalístico passaram a ter sua estatura real. Aparecem como são nos espelhos digitais da audiência: baixas

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Na esfera pública das redes, pessoas que se achavam importantes no mundo jornalístico passaram a ter sua estatura real. Aparecem como são nos espelhos digitais da audiência: baixas. Para não sumirem, fazem malabarismos. Xingam Dilma e Lula. Falam do Foro de São Paulo, como se ele tivesse a importância de uma Internacional Socialista, e mandam seus adversários intelectuais para Cuba. Mas há também os que enveredam pelo circuito da disseminação de boatos e informações que não fazem o menor sentido, mas que viralizam porque há muitos idiotas que acreditam em qualquer coisa. Um desses é o ex-porta voz do presidente Fernando Collor, o jornalista do bateu levou, Cláudio Humberto. Ontem, o ex-porta voz mitou. Chegou ao limite da insensatez. Publicou uma nota afirmando que Dilma já escreveu sua carta de renuncia e que foi acompanhada na feitura pelos ministros Aloizio Mercadante e José Eduardo Cardozo, o que, segundo ele, é algo incomum. A informação não só não tem lógica. Não tem fonte. Mas o que importa? No circuito da boataria e do jogo sujo ela faz sentido. E é pra esses que Cláudio Humberto sempre escreve. Há um tipo de psicopatia informativa que cada vez mais vem ganhando força e fazendo escola. Isso precisa ser combatido. E aqueles que forem atingidos tem que fazer como Romário. Ir pra cima e exigir reparação. Este é um dos casos que deveria ser tratado como exemplar. Se esse tipo de coisa não for tratada de forma responsável e dura pelos atingidos, esse tipo de leviandade perde o limite,