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Cheguei a essa entrevista no Youtube a partir de uma dica do estudante de Direito do Largo São Francisco, André Esteves, que participa do Coletivo Contraponto, grupo de ativistas da Faculdade. De tão forte e importante, deveria ser utilizada em todas as escolas deste país para debater a questão do racismo. Num dos trechos, Chico fala da agressão que sua filha, Helena Buarque, e seu genro, Carlinhos Brown, teriam sofrido num condomínio classe média na Gávea, em decorrência da cor de Brown e de seus netos. Por conta disso, eles teriam deixado de ficar no local quando vão ao Rio.
A tese de Chico é de que não há mais brasileiros brancos. E pra fazer graça, provoca, "exceto a Xuxa". Vale a pena assistir e compartilhar. Abaixo do vídeo, pra quem quiser debater mais o tema, fica a dica da atividade organizada pelo Coletivo Contraponto, nesta terça-feira (14), sobre o mito da democracia racial no Brasil.
Evento do Coletivo Contraponto,
O mito da democracia racial no Brasil - terça-feira, 14 de maio, às 19h, no Pátio das Arcadas, na Faculdade de Direito da USP, no Largo São Francisco.
Debatedores:
- Matilde Ribeiro – ex-ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial e atual Secretária-Adjunta da SEPPIR municipal em SP;
- Silvio de Almeida – Presidente do Instituto Luiz Gama e Doutor em Filosofia do Direito pela USP;
- Flavio Jorge Rodrigues e Silva – CONEN (Coordenação Nacional de Entidades Negras);
- Orlando Silva – Vereador em São Paulo (PCdoB); ex-ministro dos Esportes e primeiro Presidente negro da UNE, entre 1995-97.
PS: Enquanto finalizava este post, em uma reportagem no Globo Esporte, o jogador Paulinho, do Corinthians, diz que quase deixou o futebol por conta do racismo que viveu quando jogou na Lituânia. Dureza...