Padilha tem a simpatia dos deputados do PT para a disputa ao governo

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O ministro Padilha está em São Paulo e participou hoje à tarde de audiência pública na Assembléia Legislativa (Alesp) onde anunciou o repasse de recursos adicionais da ordem de R$ 450 milhões para 583 municípios paulistas que aderiram ao segundo ciclo do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ). Hoje à noite, Padilha teria um jantar com deputados paulistas. O ministro é um dos nomes do PT para a disputa ao governo do Estado. Além dele, o partido poderia repetir Mercadante ou ir de  Luiz Marinho, prefeito de SBC. O que se diz em Brasília é que Dilma prefere o ministro Mercadante, porque ele sairia de um patamar razoável de votos. E assim, ela não correria grandes riscos em São Paulo. Já Padilha e Marinho seriam as opções preferenciais de Lula. Num primeiro momento, o ex-presidente preferia Marinho. Depois, começou a cogitar Padilha. E chegou, inclusive, a testar com algumas pessoas mais próximas a opção Guido Mantega. Mas o baixo crescimento econômico tirou o ministro da Fazenda do páreo. Padilha ainda não teria emplacado com Lula, segundo pessoas próximas do ex-presidente, porque não teria efetivado uma marca suficientemente positiva no ministério da Saúde. Por isso, Marinho voltou a ser opção. Sua movimentação depois que assumiu o segundo mandato a prefeito tem levado muita gente a ter certeza de que seu objetivo é disputar já em 2014 o governo do Estado. Mas, na Assembléia Legislativa, e mesmo entre os deputados federais paulistas, o nome de Padilha é o que mais empolga. Na audiência pública de hoje, na Alesp, isso teria ficado claro para alguns dos presentes. O ministro pode estar consolidando um campo de apoio que pode ser decisivo. Deputados não fazem opções por simpatia, mas pela razão. Inclusive porque os seus mandatos também passarão pelos testes das urnas no ano que vem. Padilha está se mexendo com muita habilidade e respeito entre as lideranças locais. Os petistas costumam levar isso em consideração. Hoje ele já conseguiu com os deputados o que Mercadante não tem mesmo tendo sido eleito deputado federal, senador e tendo disputado duas vezes o governo. Não é pouca coisa.