Um grupo de índios que vive no antigo prédio do Museu do Índio, no Rio de Janeiro, luta contra a demolição do local que, de acordo com o cacique Carlos Tukano, tem grande importância histórica por simbolizar a luta por terra e pela cultura indígena Os índios defendem que o museu pode ser restaurado e servir como atrativo turístico para a região do estádio do Maracanã.
Em nota, o governo do Rio informou que a demolição do local é prevista na reforma do estádio e “é parte importante na questão da mobilidade”. A previsão do governo é cadastrar todos os moradores e removê-los antes da demolição.
Porém, os índios afirmam que ninguém os procurou para fazer o cadastramento e temem uma remoção às pressas do que denominam Aldeia Maracanã.
Como a Globo News queria ajudar o governo do Estado na expulsão dos indígenas, acabou enfiando os pés pelas mãos e cometendo uma grave leviandade. Afirmou que ocupantes do museu estariam vendendo drogas. A emissora teve que se desculpar, mas não deu maiores explicações sobre os motivos do erro.
Mas, mais interessante que o pedido de desculpas, foi a bronca que uma repórter da Globo News teve que ouvir de um dos indígenas da ocupação. Claro que a emissora não iria transmitir o esculacho, mas felizmente alguém gravou e o vídeo caiu na rede.
Publico aqui o vídeo da bronca e a retratação da “vênus platinada”.
(Colaborou: Felipe Rousselet)