Por duas vezes nas últimas semanas acompanhei a caravana do PT com Haddad por alguns bairros da periferia de São Paulo. Aproveitei para ir a locais que não visitava há algum tempo, mas também para sentir a temperatura da campanha. E, claro, verificar como andava o desempenho do ex-ministro da Educação no seu novo papel, o de candidato.
A campanha ainda está muito fria e pouca gente o conhece. Mas engana-se quem pensa que Haddad está preocupado com isso. Essas visitas à periferia não têm por objetivo torná-lo popular e até por isso são poucos o que o acompanham. Nunca mais do que 30 militantes.
Mas sempre há alguém do grupo que está construindo o Plano de Governo.
Quem vai coordená-lo é o diretor da Fundação Escola de Sociologia e Política, Aldo Fornazieri. Aldo não é mais filiado ao PT, mas teve longa militância no partido, sempre vinculado ao ex-deputado federal José Genoino.
Evidente que não é da cartola de Aldo que vão sair os projetos que “salvarão” São Paulo. Seu papel será de organizador. Os projetos serão construídos por um grupo muito maior de intelectuais e estudiosos de diferentes áreas. Mas Haddad não quer que ele seja feito de cima para baixo. Por isso a ideia das caravanas pela periferia.
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