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O jornal Folha de S. Paulo passou os 8 anos do governo Lula tratando-o quase como um líder de quadrilha. É curioso ler um editorial na edição de hoje, cujo trecho final é:
Apesar das ressalvas, o presidente Lula deixa o governo como estadista democrático que honrou boa parte dos compromissos assumidos numa trajetória épica.
Não me parece um parágrafo solto. Junte a ele a demissão com jeito de auto-afastamento do Mainardi da Veja e a introdução por parte dos veículos comerciais de novos personagens para o debate público.
Agora, quem tem aparecido para falar pelo lado de lá é o professor e jornalista Eugênio Bucci, por exemplo.
Acho que eles sentiram um cheiro de queimado e resolveram fazer o que Lenin ensinou num dos seus textos clássicos, recuar pra, quiça, depois avançar.
São movimentos iniciais que podem mudar a cena da cobertura jornalística nos próximos anos. Ainda não dá para dizer que isso vai ter consequências, mas vale a pena ficar atento.