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O PT entrou com um mandado de busca e apreensão de um material apócrifo contra a campanha de Dilma que estaria sendo impresso numa gráfica que fica no Cambuci, na cidade de São Paulo. A denúncia era da impressão de 18 milhões de panfletos.
A polícia já está no local e o proprietário da gráfica teria afirmado que o serviço teria sido solicitado por pessoa ligada à CNBB Sul 1 de São Paulo, que fica em Guarulhos.
O panfleto é daquela leva do “Dilma é abortista”.
Entrevistei o presidente estadual do PT, Edinho Silva, e a posição do partido no estado é a que segue:
“É lamentável que a campanha tenha chegado a este nível. Ao invés de a gente estar discutindo projetos para o Brasil, estamos utilizando a fé da população brasileira para manipulação eleitoral.”
Edinho também acrescentou que o PT vai cobrar da justiça e das autoridades policiais “ações rápidas para que se apure quem ordenou a produção deste material e também para que os responsáveis sejam punidos.”
Ele considera “inadmissível que o processo eleitoral tenha chegado a este nível sem que ninguém responda por aquilo que estabelece a legislação”.
O caso ainda precisa ser apurado, mas a legislação eleitoral impede que qualquer pessoa física ou jurídica produza material de campanha.
Materiais de campanha precisam ser assinados pela coligação que os produz e os recursos utilizados precisam ser declarados. Qualquer coisa fora disso, é crime.
Independente se o criminoso é rico ou pobre, bonito ou feio, ateu ou cristão.
Atualizando: Dei essa matéria aí de cima quando as coisas estavam se desenvolvendo. Eram 15h27 quando postei. Não tenho certeza, mas acho que fui o primeiro a fazê-lo. Depois disso a história ganhou muitos outros elementos. Acho importante que o leitor vá ao blog do amigo Rodrigo Vianna que acompanhou a história na noite de ontem e conseguiu comprovar a relação entre a gráfica e o PSDB.
Também é legal ir lá no Namaria que mostrou que há relação entre o solicitante da impressão e o um bando de radicais de direita.