Há décadas, publiquei no Pasquim – com o título acima – um mapa do Brasil, em que “dei” aos estados nomes mais apropriados.
Não tinha sentido manter nomes que soavam fictícios nos estados e territórios, que estavam todos com a corda no pescoço. E não tinha porque, também, diferenciar os estados dos territórios e do distrito federal: todos estavam na mesma pindaíba e, por isso, deveriam ficar na mesma condição de “estados da federação”. Daí a proposta de nomes mais realistas e condizentes com a realidade nacional.
Bom, territórios federais (administrados por alguém nomeado pelo governo federal, sem assembleia legislativa) não existem mais: Amapá, Rondônia e Roraima viraram estados também, e Fernando de Noronha foi anexado a Pernambuco.
Agora, o que se vê é uma choradeira geral, como naquela época, e a notícia de falta de grana até para pagar salários dos funcionários. Os governadores procuraram, inclusive, ajudar o governo federal a forçar o Congresso a aprovar uma lei para repatriação de dinheiro ilegal depositado no exterior, cobrando impostos e multa, e parte dessa grana deve ir para os cofres vazios dos governos estaduais.
Pensei: aquele mapa vale para os dias de hoje. Então, fiz umas adaptações, incluindo os estados que não existiam na época (Mato Grosso do Sul e Tocantins) e coloquei em todos “nomes mais apropriados”, condizentes com a realidade atual.
Então, aí vai...
RS – Estado de Petição de Miséria
SC – Estado Lastimável
PR – Estado Degradante
SP – Estado Catatônico
MG – Estado Angustiante
RJ –Miséria Estado de Coma
ES – Estado de Dar Dó
BA – Estado de Penúria
SE – Estado Deplorável
AL – Estado Falimentar
PE – Estado de Calamidade
PB – Estado Mórbido
RN – Estado de Indigência
CE – Estado Desalentador
PI – Estado Caquético
MA – Estado Paupérrimo
PA – Estado Desditoso
AP – Estado de Perplexidade
RR – Estado Colérico
AM – Estado de Desespero
AC – Estado Estupefato
RO – Estado Catastrófico
MT – Estado Aflitivo
MS – Estado Insolúvel
GO – Estado Insano
DF – Estado de Putrefação
TO – Estado Desfigurado