Tive um acidente de carro e venho recebendo telefonemas de amigos, preocupados, querendo saber o que foi, perguntando se preciso de alguma coisa e se oferecendo para ajudar no que for necessário.
Então, conto como foi.Foi dia 5 de setembro. Eu vinha de Minas, passando por São José do Rio Pardo, Casa Branca etc., num carro dirigido pelo Vicente, meu irmão, e logo depois do trevo de Jaguariúna, o trânsito engarrafou, por causa de uma reforma mal sinalizada. O Vicente conseguiu frear, mas foi pego por um caminhão que entrou a toda velocidade e nos jogou contra outro caminhão, à direita (estava indo no mesmo sentido, não no sentido contrário).
Entramos de lado (do meu lado) no caminhão, que chegou até as minhas costelas e espatifaram três delas. O carro deu perda total, eu só tive uma "perda parcial".Na hora, não percebi a gravidade, voltei para São Paulo, mas a dor só aumentava e dificultava a respiração. Passei por pronto socorro, tive uma consulta com a Cláudia, namorada do amigo Horácio, que foi muito simpática e atenciosa.
Continuo um tanto dolorido, mas já sem tomar certos remédios. Devo ficar de molho pelo menos por mais um mês. "De molho" entre aspas. Dói ficar sentado e dói ficar deitado, e ficar de pé em casa, paradão, não tem a menor graça nem lógica, então dou meus passeios.
Agradeço a todos que se preocuparam e se solidarizaram comigo. Mas não há o que fazer. Gostaria que a coisa funcionasse como aconteceu com Adão, que em troca de uma costela recebeu a moçoila Eva. Eu ganharia três Evas, né? Na minha idade seria difícil "dar conta" das três, mas bem que gostaria de tentar.