Escrito en
BLOGS
el
Claudio Humberto é conhecido no meio político como o ex-porta-voz do ex-presidente Fernando Collor. Ele aparece nas delações da JBS, liberadas hoje pelo STF.
Ricardo Saud em sua delação acusa Cláudio Humberto de fazer achaque, chantageando-o para receber mesada.
O texto referido por Saud foi publicado no blog de Cláudio Humberto, no Correio Braziliense e até em Uberaba, terra do diretor da Friboi. De acordo com Saud ele foi conversar com Renan Calheiros e este o avisou que Claudio Humberto "vive disso" (de achaque) e que era pra Saud dar uma mesada para o colunista chantageador. Humberto queria um contrato de 32 mil reais e negociaram 18 mil mensais, para que ele parasse de escrever textos contra Saud.
Assista ao vídeo da delação e a descrição detalhada que faz o diretor da Friboi sobre os aludidos achaques de Cláudio Humberto:
Na delação, Claudio Humberto é tratado com o desprezo que lhe reservam políticos e jornalistas do meio político. Nos últimos tempos, o colunista se tornou cada vez mais boateiro e raivoso chegando a afirmar que em agosto de 2015 a presidenta Dilma Rousseff renunciaria sem qualquer fato que pudesse se relacionar com a realidade. O jornalista Rovai dispensou algumas linhas para analisar o comportamento do colunista que segundo Renan e Saud "vive de chantagear políticos e empresários": Cláudio Humberto: a renúncia, o boato e a psicopatia jornalística
Cláudio Humberto nega tudo e diz que isso é vingança de Saud.
O colunista é caricato, peixe minúsculo que vive dos restos desta promiscuidade entre Estado, mídia e capital privado se comparado às revelações de Joesley em sua conversa com Temer onde ambos contam animadamente como dominavam a grande mídia oligopolizada no Brasil, especialmente a Globo. Joesley cita o Fantástico e se vangloria de que logo a Globo se aquietou, afinal a JBS é o terceiro anunciante das Organizações da Família Marinho.
Saud diz no vídeo que estão "passando o país a limpo". É bastante curioso o delator da empresa corruptora da República (senadores, presidente ilegítimo, ministros, governadores, juízes, policiais federais, procuradores, jornalistas, nada ficou intocado nesta relação promiscua do empresariado ruralista e o Estado) com tanto "bom mocismo". Vocês não acham?