Não somos refugiados, estamos refugiados

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Historiadora, pedagoga, educadora, formadora, blogueira, autora de coleções didáticas e séries para a televisão.

Existem cerca de 50 milhões de pessoas na condição de refugiados no mundo. Cerca de 50 deles, que vivem em São Paulo, provenientes de 12 países entre eles a RDC, Síria, Nigéria, Colômbia e territórios ocupados como a Palestina produziram uma música para explicar o porquê de estarem no Brasil.

A canção fala sobre os motivos que os levaram a sair de sua terra natal, como sofriam com perseguições religiosas, políticas, com as guerras, as catástrofes ambientais, pobreza extrema, violência e morte.

Ao longo do vídeo eles explicam que no Brasil se sentem mais seguros e podem planejar a vida.

Apesar das agressões racistas, xenofóbicas de parcela da direita no Brasil que assedia e ataca, inclusive fisicamente refugiados haitianos em seus locais de trabalho, muitos refugiados agradecem a acolhida do Brasil.

Permeado de depoimentos, o vídeo busca explicar aos preconceituosos que refugiado é uma condição, um deles diz: Não sou refugiado, estou refugiado.

Ao final, na Praça da Sé, com as bandeiras de seus países, eles formam um mapa do Brasil e agradecem a hospitalidade dos brasileiros.

O vídeo faz parte do projeto Refugees in Brazil ("Refugiados no Brasil") e foi financiado pela Acnur, a Agência para Refugiados da ONU.

Assistam, o vídeo é belo e nos desperta para a necessidade de repudiarmos toda prática e discurso xenofóbico e acolher aqueles que não por escolha, mas por contingência tiveram de abandonar a terra onde nasceram.

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