Aécio que defende Azeredo Mensalão Tucano é vaiado em Alagoas

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" Ética e eficiência precisam caminhar juntas. Essa é a cara do PSDB" diz Aécio Neves que também diz que é um "homem de bem" o deputado Eduardo Azeredo, ex-presidente nacional do PSDB, para qual o Procurador Geral da República pediu 22 anos de prisão pelo crime de Mensalão Tucano.

Aécio Neves, membro do PSDB, partido que governa São Paulo deste sempre, envolvido no maior escândalo de corrupção da história do país com o desvio de 1 bilhão dos cofres públicos em propina para empresas que fazem manutenção do metrô, conhecido como o "trensalão tucano ou propinoduto tucano".

Aécio Neves colega de partido do governador Geraldo Alckmin, o governador da política de repressão sobre manifestações e de desocupações violentas como Pinheirinho.

Aécio Neves, amigo pessoal e político da família Perrela processados por enriquecimento ilícito, o senador Zezé Perrella (PDT-MG) e seu filho, deputado estadual Gustavo Perrella (SDD-MG) e defendidos nada mais nada menos pelo filho do Presidente do Tribunal de Justiça, envolvidos ainda no inexplicável caso de meia tonelada de cocaína 'sem dono', apreendida pela polícia federal na fazenda do senador Perrela dentro do helicóptero do filho deputado Perrela pilotado por um funcionário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais.

Será que foi por isso que o candidato da "Ética e eficiência tucanas" foi vaiado num bloco de carnaval em alagoano?

Vilela e Aécio Neves são vaiados em desfile do Pinto da Madrugada

Do Repórter Alagoas, via Alagoas na Net 23/02/2014
Presidenciável foi vaiado por foliões alagoano (Foto: Lucas Malta / Alagoas na Net) Presidenciável foi vaiado por foliões alagoano (Foto: Lucas Malta / Alagoas na Net)

Como parte da estratégia dos tucanos para popularizar o senador e presidenciável Aécio Neves (PSDB/MG), ele esteve na capital alagoana no sábado (22) para o desfile do Pinto da Madrugada, bloco que abre as prévias do Carnaval em Alagoas. Ele sai uma semana antes do Galo da Madrugada, no Recife (PE).

Após a entrevista com a imprensa, Aécio e o governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) foram vaiados pela multidão, ao serem anunciados pela locução do Pinto da Madrugada. Ambos foram empurrados pelos seguranças, para evitar a exposição.

Na entrevista, Aécio comentou a queda da presidente Dilma Rousseff na pesquisa Ibope. Pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (22) pelo site do jornal “Folha de S.Paulo” indica que a presidente Dilma Rousseff teria 47% dos votos e venceria no primeiro turno caso a eleição fosse hoje e ela tivesse como adversários o senador Aécio Neves (PSDB) e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB).

Nesse cenário, Aécio teria 17% e Campos 12%. Votos em branco ou nulos seriam a opção de 18% e outros 6% responderam que não saberiam em quem votar.

O Datafolha entrevistou 2.614 pessoas em 161 municípios na quarta (19) e quinta (20), com margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

- Ruim para Dilma, ruim para Governo. Estamos vivendo o final de um ciclo no Brasil. Eu acredito que a cada dia que passa há uma percepção clara que é preciso uma coisa nova, ética e eficiência precisam caminhar juntas. Essa é a cara do PSDB. Pelo menos do PSDB que eu represento, disse.

Segundo Aécio, os tucanos não estão preocupados com a entrada do mensalão na campanha. Esta semana, o deputado federal Eduardo Azeredo (PSDB) renunciou. Segundo o Ministério Público, Azeredo integrou um esquema de desvio de verbas públicas em 1998, quando era governador de Minas, para bancar sua candidatura à reeleição:

- Tem certeza que o PT quer puxar este debate [do mensalão]? Eu não acredito. Mais uma vez: o PSDB acha que quando houver uma denúncia que deve ser investigada, que seja investigada e os acusados possam se defender. E que decisão judicial seja cumprida. Não existem mais presos políticos. Há políticos presos.

Aécio teve uma conversa com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB). Disse que o encontro entre ambos ajuda a ter “alianças muito sólidas e naturais” entre PSDB e PSB:

- O PSB, presidido por Eduardo, e o PSDB, presidido por mim, têm alianças muito sólidas e naturais em boa parte dos estados brasileiros, e não vamos trabalhar contra essas alianças no plano nacional nessas eleições, mesmo tendo o PSB uma candidatura e o PSDB outra candidatura. Vamos permitir que as coisas naturais continuem acontecendo, disse.