Paulistas sem água, escolas estaduais paulistas sem material de higiene e limpeza. Os paulistas elegeram um vereador Cascão.
Deixando o chiste de lado, essas verbas pra limpeza das escolas da rede estadual paulista são importantes também porque elas movimentam o comércio local. Os diretores e diretoras de escola compram materiais de limpeza e higiene pessoal - como papel toalha, sabonete líquido para as mãos e papel higiênico, nos pequenos comércios do bairro, próximos à escola. As verbas para pequenos reparos evita que a imensa burocracia de uma rede gigantesca como a rede estadual de São Paulo leve uma rachadura a virar um desmoronamento. Bons diretores ficam sempre de olho no que é mais necessário e urgente para reparar e costumam fazer bom uso dessas verbas. Cortá-las mostra bem o governo que os paulistas resolveram reeleger. Assim como a irresponsabilidade de nos deixar sem água, este é um governo que nunca deixará o setor privado sem lucro (a Sabesp privatizada pelos tucanos está aí para não nos deixar mentir - não fez investimento necessários como a construção de novos reservatórios e teve lucro de mais de um bilhão), mas quando se trata dos serviços públicos não há prioridade, apenas sucatamento.
O MP em relação a estes últimos desmandos do governo tucano em SP está fazendo o que mesmo?
Alckmin corta verba destinada para limpeza e obras em escolas estaduais
Medida tem prejudicado o funcionamento de escolas na capital e no interior
Por Linha Direta2/12/2014
Geraldo Alckmin (PSDB) cortou as verbas destinadas a compra de materiais de escritório, limpeza e pequenas obras de escolas estaduais. As informações foram divulgadas nesta terça-feira, em reportagem do jornal Folha de S.Paulo. Segundo o texto, os recursos foram suspensos no começo de novembro e a previsão é que voltem apenas em janeiro.
A reportagem aponta que funcionários de escolas já acusam a falta de itens básicos, como papel higiênico e sulfite. O corte também atingiu recursos do programa "Trato na Escola", que destina verba anual de R$ 7,9 mil para que as escolas possam fazer pequenas reformas e pinturas. De acordo com o texto, a medida do governo prejudica o funcionamento das escolas, pois o ano letivo da rede vai até a metade de dezembro, além de inviabilizar a preparação das unidades para o próximo ano. As diretorias de ensino foram comunicadas da medida por meio de ofícios. O texto diz que diretores de escolas foram surpreendidos e não conseguiram se precaver. Os diretores disseram à Folha que a ação do governo tucano é economizar, o que, por sua vez, no texto, a Secretaria Estadual de Educação nega. O texto ainda diz que escolas da capital e do interior relataram falta de materiais, em decorrência do corte. Na Brasilândia, em São Paulo, funcionários relataram que muitos materiais tem sido levados de casa. Já em Ribeirão Preto, um diretor disse que a falta de materiais o obrigou a cancelar atividades de reforço a alunos com dificuldades.