A presidente do Sindicato das Empregadas e Trabalhadores Domésticos da Grande São Paulo, Eliana Gomes de Menezes, entrou na Justiça de São Paulo para exigir que a jornalista potiguar Micheline Borges pague indenização por danos morais de R$ 27,1 mil à categoria. A reportagem do G1 entrou em contato com a jornalista, que atendeu ao telefonema, mas disse que não gostaria de se manifestar.
Print do post do facebook da ~jornalista~ potiguar que espalhou preconceito na rede contra médicos cubanos, empregadas domésticas e negros.Jornalista é processada por dizer que cubanas 'têm cara de doméstica'
10/09/2013 Sindicato das empregadas de São Paulo quer retratação pública. Jornalista disse que não quer se manifestar sobre assunto.
A presidente do Sindicato das Empregadas e Trabalhadores Domésticos da Grande São Paulo, Eliana Gomes de Menezes, entrou na Justiça de São Paulo para exigir que a jornalista potiguar Micheline Borges pague indenização por danos morais de R$ 27,1 mil à categoria. A reportagem do G1 entrou em contato com a jornalista, que atendeu ao telefonema, mas disse que não gostaria de se manifestar.
Em um post no Facebook, Micheline comparou os médicos cubanos trazidos ao Brasil por meio do programa federal Mais Médicos a empregadas domésticas. A ação foi protocolada no último dia 6 de setembro na 1ª Vara do Juizado Especial Cível da capital paulista. O objetivo da ação, segundo o sindicato, é obrigar a jornalista a pedir desculpas públicas pela ofensa às empregadas domésticas.
O sindicato afirma que as empregadas domésticas sentiram-se ofendidas com o estereótipo descrito por Micheline, citando os termos “descabelada, de chinelos e sem lavar a cara.” A Federação das Empregadas e Trabalhadores Domésticos de São Paulo já havia manifestado a intenção de obter retratação formal da jornalista. Em entrevista ao G1 no final de agosto, logo após a repercussão do caso, a jornalista pediu desculpas a quem se sentiu ofendido e disse que foi mal interpretada. "Foi um comentário infeliz, só gostaria de pedir desculpas, fiquei muito angustiada. Ganhou uma proporção muito grande nas redes sociais, onde as pessoas interpretam do jeito que querem. Não tenho preconceito com ninguém, não quis atingir ninguém, nem ferir a imagem nem a profissão de ninguém", declarou.
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