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Timoneiro é uma das grandes obras-primas da música brasileira e Paulinho da Viola, como Gil, são da estirpe de Cartola.
Timoneiro recupera a voz média presente no Latim, no Grego e banido da Língua Portuguesa.
Hoje acordei timoneira: não sou eu quem me navega, quem me navega é o mar/ - Olha, o mar não tem cabelos, Que a gente possa agarrar/A rede do meu destino/Parece a de um pescador/Quando retorna vazia/Vem carregada de dor/Vivo num redemoinho/Deus bem sabe o que ele faz/A onda que me carrega/Ela mesma é quem me traz
Timoneiro Paulinho da Viola Não sou eu quem me navega Quem me navega é o mar Não sou eu quem me navega Quem me navega é o mar É ele quem me carrega Como nem fosse levar É ele quem me carrega Como nem fosse levar E quanto mais remo mais rezo Pra nunca mais se acabar Essa viagem que faz O mar em torno do mar Meu velho um dia falou Com seu jeito de avisar: - Olha, o mar não tem cabelos Que a gente possa agarrar Não sou eu quem me navega Quem me navega é o mar Não sou eu quem me navega Quem me navega é o mar É ele quem me carrega Como nem fosse levar É ele quem me carrega Como nem fosse levar Timoneiro nunca fui Que eu não sou de velejar O leme da minha vida Deus é quem faz governar E quando alguém me pergunta Como se faz pra nadar Explico que eu não navego Quem me navega é o mar Não sou eu quem me navega Quem me navega é o mar Não sou eu quem me navega Quem me navega é o mar É ele quem me carrega Como nem fosse levar É ele quem me carrega Como nem fosse levar A rede do meu destino Parece a de um pescador Quando retorna vazia Vem carregada de dor Vivo num redemoinho Deus bem sabe o que ele faz A onda que me carrega Ela mesma é quem me traz ____________ Publicidade // //