Publicidade //DETALHES DE UM CRIME
Por: Helena Ortiz, em seu blog
12/08/2011
A polícia afasta a hipótese de um crime passional no caso de assassinato da juíza Patrícia Acioli.
A juíza não tinha escolta policial.
- Os pedidos de escolta, disse o ex-presidente do Tribunal de Justiça, Luis Sveiter, são analisados pela diretoria de segurança do TJ.
Na minha gestão, não houve nenhum pedido de escolta para a juíza. O que me consta é que ela preferia a segurança do próprio marido, que era policial militar. Como assim, preferia?
Um marido servindo de escolta? As notícias mostram: o amante de hoje é o matador de amanhã. A justiça não tem autonomia para decidir a quem deve proteger?
Um juiz, e mais ainda uma juíza tem noção do que o crime prepara enquanto ela manda bandidos para a cadeia? O marido, policial militar, não temia que ela sofresse algum tipo de atentado? Quanta calma nessa família! Quanta confiança na lei!
O fato é que a juíza chegou em casa na madrugada, numa região deserta, sem a companhia do marido, que em princípio seria a sua escolta.
Onde estava ele? E quem sabia a que horas ela chegaria?
E se os bandidos já estavam esperando, conforme disse um porteiro que observou a movimentação, por que não tomou providências?
Fico pensando no que leva uma juíza a casar com um policial.
Quem mexe em facções, nunca sabe o que irá encontrar.
A polícia está ocupadíssima. Depois do menino morto pela polícia, do seqüestro do ônibus e da matéria abordando o governo como quadrilha, vamos ver o que nos espera.
Já a juíza, não espera mais nada.
Se é essa a segurança para os juízes, imaginem o que pode esperar o povo miúdo que labuta nas ruas para garantir a sobrevivência do dia seguinte.
E outra: a juíza estaria numa lista de 12 marcados para morrer. O crime será desvendado antes ou depois da morte dos próximos? O nome sai no sorteio da Caixa Federal?
Tudo o que era impossível agora é previsivel.
Algumas questões que não querem calar sobre o assassinato da juíza Patrícia Acioli
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