Eu chorei copiosamente ao ver este vídeo postado pela @DanielaBueno no twitter e certamente os leitores deste blog também se emocionarão.
O depoimento é de Angélica Ivo, mãe do adolescente Alexandre Ivo, assassinado por homofóbicos. Em sua fala emocionada ela mostra o mesmo incômodo que tenho com a palavra intolerância que tem no seu bojo uma relação de poder: o intolerante acha que tem direito de escolher a quem ele vai respeitar, vê respeito como se fosse uma concessão sua ao direito do outro de existir. Não tem. Não temos que 'tolerar ninguém' temos de conviver com a diversidade.
O depoimento a seguir foi feito no seminário Assassinatos praticados contra a população LGBT, organizado pelas comissões de Direitos Humanos e Minorias; e de Legislação Participativa num evento na Câmara Federal no qual mães de jovens vítimas de violência devido à homofobia pediam a aprovação do PL 122, lei que criminaliza esse tipo de preconceito. Como relata Angélica seu filho tinha 14 anos e foi assassinado no Rio de Janeiro, em meados de 2010, simplemente porque não era um menino preconceituoso. Homofobia mata.