Se você lê a Folha você nunca terá certeza sequer se uma matéria sobre decoração do gabinete da presidenta ou sobre a sua roupa tem algum dado da realidade. Imagine alguma análise política.
Há leitores que se assustam com as paródias do professor Hariovaldo, não a entendem como paródia. Eu estou começando a entender estes leitores pouco a pouco ao me deparar com matérias jornalísticas e artigos de colunistas da Folha.
Só do domingo a Folha presenteou seus leitores com dois espetáculos grotescos bem ao gosto de seu jornalismo Candinha: primeiro uma matéria desmentida do começo ao fim pela SECOM. A Folha retirou por sua conta e risco o crucifixo, a bíblia e o desktop do gabinete da presidenta e ainda fez insinuações sobre isso na tentativa de colar na presidenta o carimbo de ser uma governante cujo discurso se distancia da prática. Se a Folha pudesse retirava inclusive Dilma, presidenta legitimamente eleita, do poder. O outro mico do dia foi o artigo sobre 'os riscos' para a moda do país, devido à escolha da roupa que a presidenta Dilma fez para usar durante a posse.
Eu faço questão de transcrever o tal artigo, assim como a paródia criada pelo professor Hariovaldo sobre as 'conclusões do colunista. A comparação é didática. Ao ler ambas vocês entenderão de onde vem tanta inspiração para as boas paródias publicadas pelo blogueiro. Entenderão também porque fica muito difícil levar a sério um jornalismo tão Candinha.
Primeiro leia o artigo da Folha:Look da presidente põe em xeque projeto de prêt-à-porter brasileiro de prestígioALCINO LEITE NETO EDITOR DA PUBLIFOLHA, FOLHA via Luis Nassif 09/01/2010 Ter uma mulher na Presidência da República é uma espécie de revolução para um país cujo passado patriarcal é dos mais pesados.
Dessa perspectiva, parece fútil tratar da relação de Dilma Roussef com a moda. No entanto, eis um pequeno tema que deverá estar presente nos quatro anos de governo.
Antes que me acusem de sexista, gostaria de deixar claro que não estou preocupado com o estilo da presidente. O que me interessa é a decisão que tomou de vestir na posse uma roupa feita por uma costureira particular pouco conhecida, e não um modelo criado por algum dos principais criadores ou grifes brasileiros.
A escolha de Dilma representa um baque para as marcas nacionais de moda. Há décadas, estilistas e empresários vêm se empenhando em criar um prêt-à-porter brasileiro de prestígio, nos moldes do que ocorreu na França, na Itália e nos EUA.
Naqueles países, a indústria de moda é bastante forte, uma empregadora de peso e uma poderosa fonte de riqueza. Não é à toa que Michelle Obama elege cautelosamente a grife americana que vai vesti-la em eventos expressivos. O mesmo faz Carla Bruni, ao selecionar seus trajes entre as famosas "maisons" francesas.
Nas escolhas dessas primeiras-damas, está em jogo não apenas a elegância, mas também o compromisso com um extrato da economia de seus países.
É certo que Dilma optou por uma roupa brasileira, feita com toda dignidade pela gaúcha Luisa Stadtlander. Agindo assim, entretanto, acabou por colocar em xeque a relevância das grifes nacionais de prêt-à-porter e de luxo, bem como o projeto que elas mantêm de modernizar o design, a produção e o consumo no Brasil.
A decisão da presidente demonstra outras três coisas: que os celebrados estilistas nacionais não estão aptos a agradar mulheres "reais" como ela; que a política de afirmação do prestígio das grifes está muito longe de se efetivar no país; e que a indústria de moda brasileira, enfim, parece não ser um assunto significativo para a Presidência da República.
Post do Professor Hariovaldo parodiando a notícia acima:
Presidenta Dilma demonstra grande desprezo por estrato da economia nacional
do blog do Professor Hariovaldo
Além de deselegante e feia, a roupa de Dilma não combinava com a faixa presidencial
Não existem balas perdidas ou movimentos impensados quando se trata de implantar o comunismo búlgaro no Brasil. Cada ato e cada gesto da presidenta ilegítima usurpadora do Palácio do Planalto é milimetricamente planejado para atacar os homens de bem e arruinar seus negócios, para que das ruínas do capitalismo renasça a flor mal cheirosa do comunismo ateu. Como bem denunciou o diário dos homens bons, num profundo trabalho de jornalismo sério, ético e pertinente, a presidenta Rousseff está ameaçando de forma contundente a indústria da moda brasileira ao usar seus modelitos démodés e ultrapassados.
O objetivo claro, é difamar a moda do país, aqui e no exterior, além de influenciar as mulheres a abandonarem a alta costura nacional. Ficou evidente, na posse da comunista, o total desprezo pelos estilistas e pelas grifes nacionais e o desejo de que este estrato da economia brasileira vá a bancarrota, falindo as empresas tradicionais e honestas como o a Daslu, e desempregando milhares de trabalhadores, agravando-se assim a crise econômica pela qual passamos.
Dilma já começou ofendendo os homens bons no ato da posse ao usar um tailleur que não era assinado por nenhum grande estilista ou grife famosa, simplesmente um horror!