Depois que assistimos a vergonha alheia do candidato à Presidência que disse que 'não quis uma estátua em vida' (pausa para o riso), agora assistimos a um vice inexpressivo querendo pegar popularidade no nome da candidata do PT.
Se na peça publicitária abaixo fosse utilizada uma foto da Dilma não teria dúvida que o uso seria ilegal. A Lei de Direitos Autorais daria a Dilma Rousseff garantias para que ela exigisse uma boa indenização pelo uso indevido e sem autorização de sua imagem.
Mas se não for ilegal é imoral a Editora Qualitymark usar a marca para projetar seu autor desconhecido.
O nome "Dilma" já é uma marca e cada dia mais forte na mente dos brasileiros. E quanto ao ilustre político autor publicado pela referida editora?
Quem era Índio da Costa até cair de para-quedas na campanha de Serra, após a primeira escolha do tucanato ser melada pelo Demo, especialmente pelo Caiado e ainda por cima via twitter?
Era um ilustre desconhecido da política nacional, com história de vereança no Rio de Janeiro e deputado (estadual?) nem sei, mas sem relevância, a não ser depois de sua candidatura a vice ser imposta goela abaixo pelo DEMO e pelas denúncias da vereadora tucana Andrea Gouvêa.
O Índio da Costa é tão desconhecido que a peça publicitária precisa informar ao público leito que ele é candidato a vice-presidente (pausa para rir um pouco mais).
Agora, pergunto à Qualitymark Editora ou melhor ao 'jenio', como diria PHA, da peça publicitária infeliz: o que Dilma, que é reconhecida por ser uma excelente administradora e foi Chefe da Casa Civil nos cinco anos mais bem sucedidos do governo Lula, teria a aprender lendo o livro do Índio do Leblon? Aprender a ser um político 'ficha suja' e a fazer 'ação entre amigos' com empresas concorrentes no fornecimento da merenda escolar, como acusa Andrea Gouvêa?
Será que não pega mal para uma empresa fazer campanha com piadinha que resvala no sexismo (Dilma: mulher tem de aprender com Índio macho escritor) e infeliz como esta em pleno período de campanha eleitoral?
Valores como respeito à trajetória de vida, luta e resistência da pessoa e política da envergadura de Dilma; reconhecimento as suas qualidades de excelente administradora, anti-sexismo e, principalmente ,compromisso com a verdade devem ser cuidadosamente preservados. Ponto negativo para uma propaganda enganosa como esta que se não é ilegal é imoral. Eu como leitora assídua, repudio propagandas enganosas. Fica a dica.
