Ressaca

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Na quarta, cheguei em casa quando a bola em jogo já rolava há cerca de 18 minutos. Achei que dei sorte, todo/a torcedor/a chama para si o sucesso e fracasso de seu time.  Por isso ainda acho que o Flamengo fez um gol no segundo tempo, porque eu não repeti o ritual do primeiro. Assisti o segundo tempo desde o comecinho.

Ao final com a vitória, mas que não garantiu classificação, a filha chorou, eu praguejei os dirigentes, cartolas que mercantilizaram tanto o futebol a ponto de não terem a honradez de manter ao menos até o ano do centenário do Corinthians, o timão que havia em 2009 quando papamos o Paulista e a Copa Brasil.

O amigo corinthiano, o único aqui da produtora, fanático, disse-me que não ficou triste, porque o Timão jogou bem (ao menos no primeiro tempo). Ele sentiu aquela derrota com gosto de vitória que só quem é corinthiano sabe o gosto que tem.

Ronaldo recuperou o meu respeito e mostrou mais uma vez que gordo ou não, fumante ou não, é um fenômeno. Dava tristeza ver as justificativas dele para a torcida ao fim do jogo.

[caption id="attachment_2252" align="aligncenter" width="420" caption="Por que raios você não jogou no Maraca como jogou no Pacaembu?"][/caption]

Ao fim e ao cabo, mantém-se o tabu e minha inspiração para falar deste time com o mesmo carinho que aprendi com o avô Teo ainda não voltou. Fiquem então com as duas belíssimas crônicas do Marcello Sales que por hora (só por hora pode vibrar pela continuação na Libertadores, veja aqui e aqui).