Preparem-se para taxa de ar, respirar nas áreas mais poluídas tem desconto no IPTU....
Com o filhote do Serra, este presente de grego do tucanato aos paulistanos, que também atende pela alcunha de Kassab é assim: não basta rampa anti-mendigos, jogar desinfetantes neles, spray de pimenta nas vítimas de enchentes, baixar o cassetete nas passeatas dos meninos do passe livre, xingar um cidadão de vagabundo na frente das câmeras de tevês, em pleno posto de saúde e expulsá-lo aos berros, inventar uma taxa atrás da outra como as do Controlar... Agora nosso prefeito vai lucrar com o seu desgoverno. Todas as vezes que quisermos nos manifestar pacificamente contra os seus abusos, teremos de pagar e com antecedência!
2012? Demorô.
ATUALIZAÇÃO: Leonardo me mandou um mail e também telefonou fazendo algumas retificações em seu post inicial que foi atualizado neste link aqui:
Kassab colocou um adendo excetuando "as manifestações públicas de opinião sobre determinado fato do pagamento da tal taxa" e também as promovidas por entidade reconhecida como de "utilidade pública". Perguntamos ao Kassab: O que é espaço público, a quem pertence? Respondemos para o Kassab: a Praça, as ruas, os parques e todo espaço público desta cidade é do povo.
Prefeitura de São Paulo quer extorquir manifestantes Por: Leonardo Severo, no blog da CUT 01/12/2010 Kassab quer cobrar – com antecedência de 30 dias – de quem “afeta o trânsito”. Quanto maior a mobilização, mais caro será Como se não bastasse a criminalização do protesto, o demotucano Gilberto Kassab (ex-vice de José Serra) e atual prefeito de São Paulo, quer agora cobrar antecipadamente dos manifestantes pela realização de passeata nas avenidas da capital.
O fechamento ou interrupção de trechos de avenidas terá de ser informado - e bem pago – com um mês de antecedência e, de acordo com o decreto, terá seus valores alavancados conforme o número de pessoas e tempo em que dificultar a circulação no trecho. Ou seja, quanto mais gente nas ruas, maior o desembolso.
A extorsão saiu no Diário Oficial do Município de São Paulo, dia 30 de novembro, e foi repercutida com regozijo por setores da mídia: “Evento que afeta o trânsito pagará taxa”.
A expressão “afeta o trânsito” é o carimbo preconceituoso encontrado pelos meios de comunicação privados para encobrir as causas do protesto e sumir com as reivindicações dos movimentos sociais, buscando ganhar apoios através da desinformação/esvaziamento do significado da luta, numa capital que vê suas ruas transformadas rapidamente em estacionamento.