Transcrevo do blog do Nich Vendola, governador da Puglia, provável candidato da esquerda italiana a premier, o artigo a seguir. A dica foi de minha querida amiga brasileira que vive na Itália: Astrid Lima.
Milagre Brasil
Por: Nich Vendola, em seu blog
Um continente inteiro contempla com alívio e esperança a vitória de Dilma Roussef no segundo turno das eleições brasileiras, no próximo domingo. Depois de oito anos de Governo Lula, a esperança de mudar profundamente o Brasil tornou-se uma realidade. A popularidade de Lula é a mais alta na história tão atormentada do país. Para nós, que estivemos presentes no anúncio daquela vitória nas ruas em festa do Fórum Social Mundial de Porto Alegre, essa popularidade e o provável sucesso da candidata do PT são uma confirmação de que a boa política pode mudar o curso da história.
Naquele que era um dos países mais marcados pelas grandes desigualdades, hoje há uma euforia e um crescimento econômico que encontra poucos rivais no mundo. Os países que no passado definíamos como desenvolvidos, incluída a Itália, hoje estão em profundo declínio. Em outros recantos do mundo, o BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) mostra um crescimento em todos os níveis, macroeconômicos e no que diz respeito ao desenvolvimento humano.
Dilma Rousseff carrega uma herança que todo o povo brasileiro poderá e deverá proteger. Nos agrada a sua determinação e competência, a sua biografia, marcada pela tortura e pelo sonho de liberdade. Nos agrada porque ela poderá ser a primeira mulher a conduzir um país tão importante para o futuro da humanidade. No Brasil, a política do governo tem levado o quadro político muito mais pelas vias da esquerda, sem esquecer também que o sucesso da candidata ambientalista, Marina Silva, destaca um clamor por participação nas escolhas importantes daquele país.
À Dilma vai todo o nosso entusiasmo, que espero possa chegar como um sopro distante mas cheio de calor e doçura. Se no passado olhávamos para a América do Norte para imaginar o futuro, hoje não podemos fazer outra coisa senão voltar nosso olhar em direção aos países do sul e, entre esses, ao Brasil, que é sem dúvida um milagre.
Miracolo Brasile
Un intero continente guarda con sollievo e speranza alla vittoria di Dilma Rousseff al ballottaggio di domenica prossima in Brasile. Dopo otto anni di governo Lula, la speranza di cambiare in profondità il Brasile è diventata una realtà. La popolarità di Lula è la più alta nella storia così tanto tormentata di quel paese. Per noi, che fummo presenti all’annuncio di quella vittoria nelle strade gioiose del Forum sociale mondiale di Porto Alegre, questa notorietà e il probabile successo della candidata del Pt sono una conferma che la buona politica può cambiare il corso della storia. In quello che era uno dei paesi più segnati dalle grandi disuguaglianze, oggi c’è un’euforia e una crescita economica che hanno pochi rivali al mondo. Mentre i paesi che un tempo definivamosviluppati, compresa l’Italia, oggi sono profondamente in declino, dall’altra parte del mondo il BRIC (Brasile, Russia, India e Cina) segna una crescita di tutti i livelli, macroeconomici e di quelli che riguardano lo sviluppo umano. Dilma Rousseff raccoglie un’eredità che l’intero popolo brasiliano potrà e dovrà custodire. A noi piace la sua determinazione e competenza, la sua biografia, segnata dalla tortura e dall’anelito di libertà. Ci piace perché potrebbe essere la prima donna a guidare un paese tanto importante per il futuro dell’umanità. In Brasile la politica del governo ha spostato molto più a sinistra l’intero quadro politico e anche il successo della candidata ambientalista, Marina Silva, sottolinea una domanda forte di partecipazione alle scelte di fondo di quel paese. A Dilma va tutto il nostro entusiasmo, che spero possa arrivare come un soffio lontano ma pieno di calore e dolcezza. Se un tempo guardavamo all’America del nord per immaginare il futuro, oggi non possiamo far altro che volgere lo sguardo verso i paesi a sud, e tra questi, il Brasile è davvero un miracolo.