O povo de Honduras não está só!
Neste momento o povo de Honduras, e os povos da América Latina, estão em uma batalha fundamental: evitar que se consuma o golpe de estado reacionário contra o presidente constitucional Manuel Zelaya Rosales, e o povo de Honduras.
A conspiração de políticos, militares, juízes, os meios de comunicação, com o apoio do governo dos Estados Unidos, querem reverter o passo dado pelo governo hondurenho ao integrar-se à ALBA, e evitar a convocatória que se realizaria no domingo (28/6) para aprofundar a democracia através de uma consulta popular, que possibilitaria a Reforma da Constituição.
O seqüestro do presidente constitucional é uma ação inaceitável para os povos da América Latina e do mundo, e está recebendo o rechaço inclusive da maioria dos governos, que desconhecem a decisão do grupo conspirador no Parlamento, de substituir o presidente de Honduras.
Os movimentos sociais que promovem a Alba (Alternativa Bolivariana para as Américas), convocam todos à mobilização desde agora, amanhã, e nos próximos dias, para que nenhum governo reconheça os títeres que as forças reacionárias querem ungir como ditadores e para que se devolva o governo às suas autoridades legítimas. Que cesse a repressão contra o povo de Honduras e suas organizações. Que se aceite a livre decisão do povo hondurenho, expressada através da consulta popular.
Honduras não está só. Hoje existe um conjunto de países que estão formando uma alternativa bolivariana junto com os movimentos sociais e existe uma comunidade internacional que rechaça o retorno das ditaduras.
Todos e Todas na Embaixada e Consulados de Honduras, amanhã nas ruas, mobilizados, com ações que construam coletivamente o "Nunca Mais" latino-americano às políticas fascistas, e o respeito às demandas dos povos.
Se mexerem com um, mexem com todos! Movimentos Sociais da Alba
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Em defesa da democracia, solidariedade às organizações da Via Campesina e ao povo de Honduras
29/06/2009
Com o objetivo de aprofundar a democracia e conseguir uma maior participação democrática, há alguns meses as organizações sociais de Honduras, junto ao presidente Manuel Zelaya Rosales, promoveram uma Consulta Popular para este 28/6.
Com grande surpresa, o dia de hoje às 5h da manhã, as Forças Armadas executaram um Golpe de Estado contra o presidente Zelaya, impedindo assim as aspirações democráticas da população, que se preparava para realizar a Consulta Popular.
Ao conhecer a notícia, as organizações sociais de Honduras, incluindo as entidades que fazem parte da Via Campesina, saíram às ruas para repudiar o golpe de estado e exigir o regresso do presidente Zelaya à suas funções, como garante a lei.
O governo do presidente Zelaya, que tem se caracterizado por defender os operários e camponeses, é um defensor da Alternativa Bolivariana das Américas (Alba). Durante o seu mandato, ele tem promovido ações que beneficiam os camponeses hondurenhos.
Acreditamos que esses fatos são ações desesperadas da oligarquia nacional, da direita e, em especial, das grandes empresas transnacionais, que pretendem preservar os seus privilégios econômicos. Para isso, utilizam a força militar e algumas instituições do país, como o Parlamento, os ministérios, a imprensa neoliberal e outros.
Diante desse repudiável fato, a Via Campesina Internacional demanda:
1 – Restabelecimento da ordem constitucional, sem derramamento de sangue. 2 – Conclamamos ao Exército que não reprima a população de Honduras que exige o retorno da democracia. 3 – Respeito à integridade física dos dirigentes sociais, incluindo Rafael Alegria, dirigente internacional da Via Campesina. 4 – Exigimos o retorno do Presidente Zelaya a suas funções em Honduras 5 – Que as autoridades garantam o pleno exercício democrático da consulta popular, garantindo a livre expressão popular.
A Via Campesina Internacional está atenta a qualquer tipo de violação dos direitos de nossos lideres e organizações, como com o que pode acontecer com o povo de Honduras nestes momentos difíceis.
Convocamos as organizações campesinas e outros movimentos sociais a protestar em frente às embaixadas e consulados de Honduras e a enviar cartas rechaçando o golpe de estado às embaixadas em cada um de seus países. Nos solidarizamos com nossas organizações campesinas em Honduras.
Globalizemos a luta! Globalizemos a esperança! Comitê Internacional de Coordenação da Via Campesina
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COMUNICADO DE PRENSA
[caption id="attachment_1046" align="aligncenter" width="410" caption="La agrupación de mujeres Pan y Rosas repudia el golpe del ejército y las principales fracciones de la burguesía hondureña: la oposición parlamentaria, la Corte Suprema y las Fuerzas Armadas, con la complicidad también de la jerarquía de la Iglesia Católica y las iglesias evangélicas."][/caption]
¡Repudiemos el golpe en Honduras! ¡Solidaridad con las mujeres del pueblo hondureño!
Al movimiento de mujeres y feministas de Honduras
La agrupación de mujeres Pan y Rosas repudia el golpe del ejército y las principales fracciones de la burguesía hondureña: la oposición parlamentaria, la Corte Suprema y las Fuerzas Armadas, con la complicidad también de la jerarquía de la Iglesia Católica y las iglesias evangélicas. Ellos acusan al gobierno de Zelaya con argumentos reaccionarios y proimperialistas, por sus relaciones con Venezuela y los países del ALBA.
Aunque no compartimos el proyecto político del gobierno de Zelaya, condenamos abiertamente el intento golpista en curso y llamamos a la más amplia movilización no sólo en Honduras, sino en toda América Latina, impulsando la solidaridad con la clase trabajadora y el pueblo hondureño y repudiando la represión contra quienes ya se encuentran manifestando.
Llamamos a las mujeres luchadoras de América Latina a movilizarse hacia todas las embajadas de Honduras del continente, exigiendo que los gobiernos de la región repudien el golpe y desconozcan el gobierno de Micheleti, rompiendo relaciones con los golpistas.
En Buenos Aires, marchamos este lunes 29 a la Embajada de Honduras, Libertador 1146, a las 18 horas. Pan y Rosas ***************
COMUNICADO DE REPUDIO A GOLPE DE ESTADO MILITAR CONTRA GOBIERNO CONSTITUCIONAL DE HONDURAS
El pueblo hondureño ha sido víctima de un golpe militar, habiendo sacado del país al Presidente de Honduras en horas de la madrugada de este domingo 28 de junio 2009, y cortado los servicios básicos a la población, así como la comunicación.
La Red de Mujeres Afrolatinoamericanas, Afrocaribeñas y de la Diáspora, de la que son parte mujeres y organizaciones de mujeres afrodescendientes de Honduras, repudia el golpe de estado militar contra el gobierno constitucional de honduras y contra el Presidente democráticamente electo, Manuel Zelaya.
Exige a los militares hondureños respetar el Estado de Derecho, la Democracia y la Vida de los Ciudadanos, como derechos inalienables del pueblo hondureño.
Llama a los Estados de América y del Mundo a repudiar y rechazar el brutal golpe de estado, y a exigir la restitución de los derechos ciudadanos y del Estado de Derecho en Honduras.
Llama a las organizaciones y movimientos sociales y diversas expresiones de la sociedad civil del continente y del mundo, y a las mujeres y organizaciones miembras de la Red, a repudiar el golpe militar y a exigir a sus Estados asumir la responsabilidad histórica de repudiar este tipo de actos contra los derechos humanos y la Democracia.
Actos como estos atentan contra la vida de las poblaciones y de forma particular a las mujeres, niños y niñas, al restarle sus derechos elementales, y pone en riesgo el proceso de construcción de nuestras sociedades democráticas, la libertad y la justicia.
Dado a los 28 días del mes de junio del año 2009.
Por la la Red de Mujeres Afrolatinoamericanas, Afrocaribeñas y de la Diáspora.
Dorotea Wilson Thatum (Nicaragua); Ann McKenly (Costa Rica); Sonia Viveros (Ecuador); Elizabeth Suárez (Uruguay); Ana Irma Rivera (Puerto Rico); Ivette Modestin (Diáspora Estados Unidos); Cecilia Moreno ( Panamá); María de Jesús Moura (Brasil); Vera Fermiño (Brasil); Nirva Camaño (Venezuela); Nilza Iraci (Brasil); Epsy Campbell (Costa Rica); Jurema Werneck (Brasil); Maricruz Carrasco (Nicaragua); Sergia Galván (República Dominicana); Bertha Arzú ( Honduras); Nedelka Lacayo ( Honduras); Maura Mosquera (Colombia); Phillis Cayetano (Belice); Jannette Cooper (Costa Rica); Nely Murillo (Colombia); Doris Mosquera (Colombia); Zeda Saphryes (Nicaragua); Karen Salomon (Nicaragua); Erna Patterson ((Nicaragua); María Cristina Pacheco Alcalá (Porto Rico) Maricruz Carrasco Comunicadora Red de Mujeres afrolatinoamericana, afrocaribeña y de la Diáspora
[caption id="attachment_1048" align="aligncenter" width="140" caption="Red de Mujeres afrolatinoamericana, afrocaribeña y de la Diáspora"][/caption] Managua Nicaragua , Bello Horizonte de la rotonda 3 cuadras al sur, 3 cuadras abajo, 25 varas al sur Tel:505-22498082 www.mujeresafro.org E mail: comuni@mujeresafro.org