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Fiz as pazes com a cidade, ganhei a avenida! Foi uma experiência fantástica! Aprendi o samba e a coreografia, tudo no mesmo dia, e caí na folia.
"Na ordenança de Olorum, Obatala moldou o homem
E nesse sopro deu vida ao chão
O criador e sua criação"
Cubatão de minha adolescência era uma cidade riquíssima com pouquíssima distribuição de renda. Na década de 1980 ficou famosa pela ganância destruidora das grandes transnacionais que produziram bebês anecefálicos e destruíram seus rios e quase acabaram com a Serra do Mar. Na década de 1990 e na primeira década do século XXI uma somatória de precatórios sem fim.
2009 começa com uma promessa feminina e quase 60% da população apostando em uma administração compromissada com e pela cidade. É a primeira vez que o município tem uma prefeita de esquerda e moradora da cidade. Cubatão deseja e merece boas surpresas, Oxalá!
E quanto ao espetáculo do povo desfilando na avenida, a festa foi garantida, alegria no asfalto e na arquibancada. Em Cubatão existe três escolas de samba: a mais novinha é a Unidos do Morro, composta pela comunidade das Cotas, bairros periféricos localizados na encosta da Serra do Mar; a Nações Unidas, a segunda mais antiga entre as escolas do município, nasceu em 1978 e a Independência, escola de samba criada a partir do bloco carnavalesco Bloco dos Malucos, em 1976 é a mais antiga.
Ouça o samba da minha escola:
Aqui segue uns poucos registros que a fantasia permitiu fazer:
Pequenos aprendizes que, com toda a certeza, sambam melhor que eu:)
É vermelho e branco, salve a bandeira!
A 'doutora' Hélia, minha cunhada, na concentração.
À frente Moacir e Thaysa (minha sobrinha e afilhada) e, ao fundo, pai e filha: Melissa e Armandinho)
Tatá à frente, ao fundo Hélia e Simone
Na concentração com a parceira de ala mais sorridente da fila. Em primeiro plano, Natália e, à esquerda na fila detrás a Marilena, avó da Melissa e mãe do Armandinho.
Marília, filha dos meus amigos Betânia e Calazans, e o boyfriend na concentração
Um dos carros da Independência.
Um dos carros da Nações Unidas
Outro detalhe de um dos carros da Nações Unidas
Um dos carros da Unidos do Morro
Missão cumprida e, finalmente, livres dos adereços estrangula-cérebro.
"Na ordenança de Olorum, Obatala moldou o homemE nesse sopro deu vida ao chão
O criador e sua criação"
Cubatão de minha adolescência era uma cidade riquíssima com pouquíssima distribuição de renda. Na década de 1980 ficou famosa pela ganância destruidora das grandes transnacionais que produziram bebês anecefálicos e destruíram seus rios e quase acabaram com a Serra do Mar. Na década de 1990 e na primeira década do século XXI uma somatória de precatórios sem fim.
2009 começa com uma promessa feminina e quase 60% da população apostando em uma administração compromissada com e pela cidade. É a primeira vez que o município tem uma prefeita de esquerda e moradora da cidade. Cubatão deseja e merece boas surpresas, Oxalá!
E quanto ao espetáculo do povo desfilando na avenida, a festa foi garantida, alegria no asfalto e na arquibancada. Em Cubatão existe três escolas de samba: a mais novinha é a Unidos do Morro, composta pela comunidade das Cotas, bairros periféricos localizados na encosta da Serra do Mar; a Nações Unidas, a segunda mais antiga entre as escolas do município, nasceu em 1978 e a Independência, escola de samba criada a partir do bloco carnavalesco Bloco dos Malucos, em 1976 é a mais antiga.
O tema da escola em que desfilei, a Independência, sustentado pelo samba enredo bonito e sonoro, tinha raízes negras como todo bom samba tem de ter.
Na ala em que desfilei, várias gerações: avó, pai e neta de uma beleza ímpar; amigos de infância e adolescência com seus filhos desfilaram juntos, assim como a minha família e as amizades que vamos construindo ao longo da vida. A impressão que tinha era de que realmente estava em casa, nas seis primeiras filas só rostos muito conhecidos e queridos. Resumindo foi uma delícia!
Conheça um pouquinho da história de cada escola de samba cubatense, sua formação, o samba-enredo, suas cores e outras curiosidades: G. R. E. S. Mocidade Unidos do Morro; G.R.E.S. Nações Unidas; G.R.C.E.S. Independência
Na ala em que desfilei, várias gerações: avó, pai e neta de uma beleza ímpar; amigos de infância e adolescência com seus filhos desfilaram juntos, assim como a minha família e as amizades que vamos construindo ao longo da vida. A impressão que tinha era de que realmente estava em casa, nas seis primeiras filas só rostos muito conhecidos e queridos. Resumindo foi uma delícia!
Conheça um pouquinho da história de cada escola de samba cubatense, sua formação, o samba-enredo, suas cores e outras curiosidades: G. R. E. S. Mocidade Unidos do Morro; G.R.E.S. Nações Unidas; G.R.C.E.S. Independência
Ouça o samba da minha escola:
Aqui segue uns poucos registros que a fantasia permitiu fazer:
Pequenos aprendizes que, com toda a certeza, sambam melhor que eu:)
É vermelho e branco, salve a bandeira!
A 'doutora' Hélia, minha cunhada, na concentração.
À frente Moacir e Thaysa (minha sobrinha e afilhada) e, ao fundo, pai e filha: Melissa e Armandinho)
Tatá à frente, ao fundo Hélia e Simone
Na concentração com a parceira de ala mais sorridente da fila. Em primeiro plano, Natália e, à esquerda na fila detrás a Marilena, avó da Melissa e mãe do Armandinho.
Marília, filha dos meus amigos Betânia e Calazans, e o boyfriend na concentração
Um dos carros da Independência.
Um dos carros da Nações Unidas
Outro detalhe de um dos carros da Nações Unidas
Um dos carros da Unidos do Morro
Missão cumprida e, finalmente, livres dos adereços estrangula-cérebro.