Refocando, vamos ao que interessa

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Historiadora, pedagoga, educadora, formadora, blogueira, autora de coleções didáticas e séries para a televisão.



Vale a pena ler o post de hoje do Óleo do diabo, aqui e abaixo segue um trecho:
"Tudo tem um preço, porém. Para vender suas teorias, a imprensa voltou às suas velhas práticas mensaleiras. Diz-se, por exemplo, que o Palácio do Planalto quer isso, quer aquilo, deseja aquilo, mas sem nominar fontes, sem consultar nenhum de seus porta-vozes. Volta-se à terra das fontes anônimas, e desconfio que muitas delas nem existam, ou mesmo tem suas declarações distorcidas. Se a imprensa consegue distorcer uma declaração pública de uma autoridade, que dirá de uma fonte anônima. Outra estratégia é usar verbos condicionantes: "ele teria dito", "teria feito". E práticar a (des)memória seletiva - no factóide dos grampos, abusou-se dessa tática. Criou-se a suspeita de que Mendes estaria grampeado, o que foi negado pelas equipes de segurança do próprio STF, após uma varredura. Mas a imprensa aproveitou para lembrar de outras suspeitas no passado, conforme publicadas na Veja. E ainda tem a cara de pau de dizer que foi na Veja. Mas não deixa claro que também foram feitas varreduras e não se encontrou nada.

O curioso é que a imprensa não lembra que um dos crimes dos quais Dantas é acusado é justamente espionagem ilegal de autoridades. Há provas contundentes contra ele nesse sentido. Outro que espionava os outros era o falecido Antonio Carlos Magalhães. E o senhor José Serra, quando ministro da Saúde, contratou uma empresa de espionagem privada, que até alguns anos, agia nas sombras do poder."

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