Onde está Amarildo?

no queixo grudado no peito, mãos pra trás e o nojo da vida na testa no muro empedrado na Aruanda do canavial e do escadão....

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no queixo grudado no peito, mãos pra trás e o nojo da vida na testa no muro empedrado
na Aruanda do canavial e do escadão
na Uruca Pilantra Presepeira no sonho gringo de um bangalô no morro no culto, grogue, afiando a espora na goteira de raiva que o infravermelho não chupa na moenda, com seu caderno algemado na escarro do tribunal mexendo o cafézinho no calhamaço por dia, os mil réus pra cada um da defensoria na fornada quentinha de jaulas pro ronco na barriga do medo no dólar estirado num varal europeu com cheirinho de amaciante na cotação da armadura e da escopeta na bolsa de valores na guilhotina que rende uísque e jet ski na obra, no túnel de um bilhão nos 6 filhos pra desenhar o destino na pacificação do rebanho nas pálpebras ajoelhadas da vó que reza e não dorme no sorriso maciço da alta patente na angústia do que virá quebrar o cadeado do peito no sorriso lacrimogêneo do amiguinho xerife na apostila de todo ano pro concurso do cassetete na masmorra, o balde encharcando a farda que não desceu o chicote na poda, na tosa, na mordaça em taboão da serra, em cajazeiras, em titanzinho, na restinga na méxico 70, na barragem santa lúcia, no alto josé bonifácio, em dourados en bajo flores, no harlem, in trenchtown, en pasankery sur, en tepito, en petare nas viúvas que cavucam o deserto de atacama, buscando as caveiras da paz de pinochet na penumbra da esperança no 14 de maio de cada manhã na cartilha primária enquadrando os réus primários, quase primatas, quase pelourinhos no chacoalho avisando que pode ficar pior, enquanto arruma seu quepe no eterno suspreto preferencial