Por conta das matérias publicadas neste espaço a respeito da insatisfação do PSOL de São Paulo com a recusa do PT em aceitar a indicação do candidato a vice governador na chapa de Haddad, um dirigente estadual do partido entrou em contato com o blogue e em off afirmou que:
1) Num primeiro momento o PSOL não queria indicar o candidato a vice governador porque isso traria problemas internos em relação à definição antecipada de participação no governo de Haddad.
2) Estava acordado que o PSOL preferia a vaga ao Senado desde que Márcio França (PSB) não a reivindicasse.
3) Que o apoio a chapa de Haddad em 2022 (incluindo ao Senado) na verdade passaria pelo apoio do PT a Boulos em 2024 e que no momento que o PSOL fizer este movimento o PT vai tornar isso público. Que não vai esperar 2024 para fazê-lo.
A avaliação deste dirigente é a de que uma chapa pura de esquerda para o governo de São Paulo não é a estratégia correta para vencer e que “não há espaço para errar, pois esta eleição ao governo de São Paulo está ao alcance da mão”.
O mesmo dirigente considera o ex-prefeito de Campinas Jonas Donizette (PSB) um bom nome para ser vice de Haddad, mas diz que há problemas para a sua indicação. Ele considera que não há chances de o próprio PT indicar o vice e não vê problemas que esse nome venha a ser também do PSB.