O Big Brother Brasil 21 terminou nesta terça-feira (6) com a sister Juliette Freire sendo escolhida pelo público como a campeã e, dessa maneira, levando para a casa o prêmio de R$ 1,5 milhão.
Mas, são outros participantes que tem despertado o interesse do público, especificamente, a relação entre a cantora Karol Conká e o ator Lucas Penteado. Durante o confinamento, Conká foi acusada de tortura psicológica contra o Penteado. Fora da casa, inicialmente, Penteado não quis encontrar a Karol.
O fato se tornou público quando a Rede Globo exibiu o primeiro capítulo do documentário "A vida depois do Tombo", que acompanha a vida de Karol Conká, que deixou a casa com recorde de rejeição (99,16%), após o BBB e a reconstrução de sua imagem. Durante o episódio, é exibido um vídeo de Lucas Penteado onde ele que só Deus pode perdoar e pede para a cantora "conversar com Deus".
Mas, no dia da final, quando todos os eliminados se reúnem para acompanhar a final, Lucas Penteado e Karol Conká finalmente se reencontraram, Penteado revelou ao vivo que tinha feito as pazes com a cantora. Fim da mágoa?
Diversidade e homofobia
Durante a sua breve participação no BBB21, Lucas Penteado revelou que o seu objetivo ali era ganhar para então comprar uma casa para a sua mãe. Ao desistir do programa, uma vakinha online foi feita para que ele conseguisse dinheiro para comprar a casa e, em poucos dias foi arrecadado R$ 370 mil. Agora, somado aos trabalhos publicitários que o ator está fazendo a casa poderá ser adquirida.
O ator também revelou que fora do programa sofreu homofobia e que "o Brasil não está preparado para a diversidade", isso porque, durante uma festa, ele e Gil se beijaram e foi quando o ator assumiu a sua bissexualidade.
"O preconceito e a homofobia no nosso país são muito fortes. Ao mesmo tempo que vejo muita gente dizendo que achou lindo e que gostou do beijo, vejo muitas mensagens e comentários de repúdio e homofobia, no momento em que o beijo aconteceu, as pessoas da casa (do BBB) queriam saber se tinha veracidade, se foi de verdade ou jogo. Ao mesmo tempo, aqui do lado de fora, as pessoas preconceituosas, que não aceitam a diversidade, viram vergonha ou nojo. Como a gente pode viver a diversidade num país onde todos os polos criam preconceitos", disse Penteado ao jornal Extra.
"Naquele momento, após o beijo, eu fui humilhado, assediado dentro da minha intimidade. Fui difamado ao mesmo tempo, porque muitas pessoas afirmaram que o beijo não era real. A gente não está pronto para a diversidade", disse.
Com informações do jornal Extra