Há dois anos o ator José Mayer foi demitido da Rede Globo, por onde trabalhou 35 anos, por assédio sexual. O artista foi acusado pela figurinista Susllem Tonani.
A figurinista Susllem Tonani acusou o ator de tê-la assediado durante as gravações da novela "A lei do amor".
Antes de ser demitido, o ator José Mayer assumiu que tinha assediado Tonani e foi afastado. Em carta, o ator afirmou que "não teve intenção de ofender a colega" e admitiu que as suas "brincadeiras" tinham "passado do limite".
O escândalo parecia esquecido, mas, em recente entrevista o roteirista e produtor, que à época do ocorrido era diretor de teledramaturgia da Globo, Silvio de Abreu, hoje contratado pela HBO, afirmou que a demissão de Mayer foi uma "armação feminista".
"Minha análise é que foi um escândalo muito mais plantado por grupos que qualquer outra coisa. Foi uma atitude bastante cafajeste do Zé Mayer, mas sacrificar uma carreira brilhante e útil para a empresa como a dele foi decorrência da baita pressão de grupos que a diretoria recebeu. Naquele momento, fomos obrigados a tomar aquela decisão".
Em seguida, o autor e produtor responsabilizou o movimento feminista e revelou desconhecimento quando associou uma frase, que é usada por feministas em variados países, que viu nas camisetas a algo relacionado à demissão de Mayer.
"Grupos feministas. Foi tão bem-organizado que a novela acabou na sexta-feira e no sábado as pessoas já estavam com camisetas onde se lia 'Mexeu com uma, Mexeu com todas'. Já tinha uma coisa armada em cima disso", declarou Abreu.
Com informações do RD1