O empresário Alexandre Correa, ex-marido da apresentadora Ana Hickmann, foi condenado nesta quinta-feira (12) a três anos de detenção por ofender publicamente o apresentador e chef de cozinha Edu Guedes, atual companheiro de Hickmann. A decisão foi proferida pela 4ª Vara Criminal da Barra Funda, em São Paulo, e tramita sob segredo de Justiça.
Segundo a sentença, Correa ultrapassou os limites da liberdade de expressão ao fazer declarações ofensivas contra Guedes. De acordo com o advogado Roberto Leonessa, que representa o apresentador, Alexandre chamou Edu de "canalha bandido" e disse que ele era "experiente em Lei Maria da Penha", sem apresentar qualquer prova.
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“A magistrada entendeu que as declarações foram feitas de maneira genérica, sem qualquer preocupação com a veracidade, com clara intenção de atingir a honra do apresentador”, explicou o advogado.
A condenação resulta de uma queixa-crime movida por Edu Guedes após as declarações de Correa. Ainda em 2024, o chef também apresentou outra ação judicial contra o empresário, por difamação. Na ocasião, Alexandre o acusou de manter um relacionamento com Ana Hickmann enquanto ela ainda era casada, e em um período em que o próprio Edu também estaria em outro relacionamento.
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Defesa irá recorrer
A defesa de Alexandre Correa, representada pelo advogado Bruno Ferullo, afirmou, em nota, que respeita a decisão judicial, mas que irá recorrer.
Até o momento, Alexandre Correa não se manifestou pessoalmente sobre a condenação.
Leia a nota na íntegra
"A defesa técnica de Alexandre Corrêa por meio de seu advogado Bruno Ferullo, vem a público manifestar-se a respeito da recente decisão que resultou em sua condenação pelo crime de calúnia.
Respeitamos o entendimento adotado pelo juízo competente, mas desde já informamos que a referida decisão não transitou em julgado e será objeto de recurso, conforme assegurado pela legislação brasileira. A defesa confia na reversão da condenação pelas instâncias superiores, especialmente diante de elementos que demonstram a ausência de dolo específico na conduta atribuída a Alexandre, bem como a existência de circunstâncias que descaracterizam o tipo penal imputado.
Reiteramos o compromisso com a verdade dos fatos e com o pleno exercício do direito de defesa, pilar fundamental do Estado Democrático de Direito.
Por fim, reforçamos que Alexandre Corrêa permanece à disposição da Justiça e confia que o processo será devidamente reavaliado, com a observância rigorosa das garantias constitucionais".
Com informações do G1