Usada há milênios por povos da Europa e do norte da África, a Verbena officinalis, conhecida como erva-santa, voltou a despertar o interesse da comunidade científica. Nativa do continente europeu e presente em várias partes da Ásia e das Américas, a planta contém uma combinação de óleos essenciais, flavonoides e compostos antioxidantes que podem ajudar a aliviar ansiedade, inflamações e distúrbios do sono.
Considerada uma planta sagrada desde a Antiguidade, a verbena foi usada por egípcios e gregos em rituais de cura, enquanto os povos celtas a associavam a poderes espirituais. Hoje, pesquisadores analisam seus principais componentes — saponinas, mucilagens e monoterpenos — por seus possíveis efeitos benéficos sobre o sistema nervoso e o metabolismo humano.
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Entre as propriedades descritas por especialistas estão a ação antioxidante e anti-inflamatória, além de potenciais efeitos relaxantes e cicatrizantes. Por isso, a erva tem sido estudada como uma aliada natural no tratamento de sintomas de estresse e insônia.
O que dizem as pesquisas científicas
Estudos recentes indicam que o extrato de verbena pode ter efeito protetor sobre o cérebro, neutralizando radicais livres e melhorando a circulação sanguínea. Testes em animais mostraram resultados positivos na recuperação de tecidos cerebrais após acidentes vasculares, além de benefícios sobre a função mitocondrial — processo essencial para a produção de energia celular.
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Pesquisas laboratoriais também observaram que compostos como a verbenalina e certos flavonoides possuem efeitos anti-inflamatórios, reduzindo a ação de mediadores responsáveis pela dor e pelo inchaço. Esses achados reforçam o uso tradicional da planta para aliviar cólicas, dores de cabeça e inflamações leves.
Outro campo de estudo envolve o efeito calmante e ansiolítico da planta. Experimentos com roedores apontaram respostas semelhantes às do diazepam, um ansiolítico amplamente utilizado, graças à interação de flavonoides e taninos com o sistema nervoso central.
A forma mais comum de uso é a infusão das flores secas — cerca de cinco gramas por litro de água fervente. O consumo é considerado seguro para adultos, mas não é indicado para gestantes ou crianças pequenas, segundo fitoterapeutas.