ELEIÇÕES 2026

Bolsonarista Rogério Marinho faz ataque sórdido contra Lula em evento de dono da CNN

Ex-tucano, que se refugiou na ultradireita neofascista, senador destilou etarismo e preconceito ao discursar a empresários do grupo Esfera, criado por João Camargo para dar apoio ao ex-governo Bolsonaro.

Camila Funaro Camargo e João Camargo, do grupo Esfera, com Rogério Marinho.Créditos: Instagram / João Camargo
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Criado em ninho tucano antes de se abrigar no colo da aultradireita neofascista de Jair Bolsonaro, o senador Rogério Marinho (PL-RN), de 61 anos, destilou um ataque sórdido, recheado de etarismo, contra o presidente Lula durante encontro com empresários promovido pelo grupo Esfera.

Criado para fazer contraponto ao Lead, de João Doria, e apoiar o ex-governo Jair Bolsonaro (PL), a "think thank" é presidida por João Carlos Camargo, dono da CNN Brasil, e reúne figuras como Flávio Rocha, da Riachuelo, e Lucilia Diniz, herdeira do grupo Pão de Açúcar.

À vontade entre os neoliberais do empresariado paulista, Marinho desferiu ataque vil contra o presidente ao falar das eleições de 2026.

"Enquanto a direita tem um bocado de alternativas, a esquerda só tem um candidato, que está velho, decrépito e senil", disse. "Parece um cacto lá do Ceará, não nasce nada ao redor", emendou, revelando xenofobia contra a própria região de origem.

Em seguida, o ex-tucano iniciou a adulação a Bolsonaro, a quem classificou como "fenômeno sociológico" e reafirmando a narrativa de que o inelegível ex-presidente será o candidato do neofascismo nas eleições presidenciais.

"Nós temos três planos: Jair, Messias e Bolsonaro. Na hora em que for pedido o registro da candidatura do presidente Bolsonaro, eu não acredito que o tribunal [TSE] vá negar. Não acredito na inelegibilidade. É uma forçação de barra gigantesca", esbravejou.

Adepto do neoliberalismo selvagem desde os tempos em que habitava as hostes do PSDB, o senador ainda bajulou os agentes do sistema financeiro presentes ao criticar as políticas sociais de Lula, afirmando que "a visão que o Lula tem do Brasil é uma coisa que eu repugno".

"A forma como ele encara a nossa economia está na contramão do que eu acho que é razoável", emendou.
 

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