O imbróglio que virou guerra em Santa Catarina por conta da indicação de Carlos Bolsonaro (PL-RJ), feita pelo seu próprio pai, para que dispute uma das vagas ao Senado Federal pelo estado, gerando uma confusão por prejudicar diretamente a deputada Carol De Toni (PL-SC) e o senador em busca da reeleição Espiridião Amin (PP-SC), políticos locais que seriam afetados pela entrada do intruso carioca, pode estar perto do fim. E também com uma solução “diferente”.
Segundo um portal de notícias daquele estado, o SC Agora News, um grupo do agronegócio estaria acertando os detalhes finais com o ex-presidente condenado Jair Bolsonaro (PL), e esperando o seu ‘sim’, para que Carlos seja então lançado candidato numa outra unidade federativa, muito longe do Sul do Brasil. As apostas são para a Região Norte e eles até teriam apresentado argumentos fortes para o criminoso que aguarda o início do cumprimento da pena no Complexo Penitenciário da Papuda.
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“Temos de pensar na floresta, não só na árvore sobre as eleições de 2026. Nesse sentido, precisamos de Carlos Bolsonaro no Norte do País, onde Bolsonaro venceu as últimas eleições e não tem liderança para disputar o Senado, ao contrário de Santa Catarina em que já tem a De Toni e o Amin consolidados”, teria dito essa fonte do agronegócio ao portal catarinense.
“Roraima, Bolsonaro fez 70% dos votos, mas quem preside o partido dança mais a música do Romero Jucá que dá direita, e no Amapá, Carlos pode tirar uma cadeira da esquerda, de Randolfe Rodrigues ou do isentao Alcolumbre, candidatos a reeleição ano que vem. E, assim, visto o Senado sob a perspectiva de 81 nomes termos ao final a maioria absoluta que tanto desejamos”, ainda teria acrescentado essa fonte.