A aprovação do presidente argentino Javier Milei caiu em 4,7 pontos percentuais (p.p), de acordo com a pesquisa Latam Pulse divulgada nesta segunda-feira (28) pela AtlasIntel e Bloomberg. Sua rejeição, contudo, se mantém estável desde março.
As preocupações dos argentinos com o custo de vida e a corrupção também aumentaram, chegando a 53% e 51,8% dos entrevistados respectivamente. Além disso, 47% dos argentinos ainda acreditam que a situação do país deve piorar nos próximos seis meses, e 46,6% creem que uma recessão no próximo ano é “muito provável”.
O levantamento revela que 58,6% dos argentinos se preocupam com o tarifaço anunciado pelo presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump – e, destes, 48% afirmam que isso impactará negativamente o crescimento econômico da Argentina, com 48,5% duvidando da capacidade do governo de Milei de negociar uma redução com os EUA.
Estrago feito pelo tarifaço
Até mesmo a imagem de Trump e dos EUA foi afetada pelo tarifaço que atingiu os argentinos: 55,9% veem negativamente os EUA e 59,7% veem Trump igualmente de forma negativa.
Se, por um lado, a aprovação de Milei caiu, a do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Brasil subiu: houve uma reversão na tendência de queda de popularidade que o acompanhava desde abril de 2024. Sua avaliação positiva oscilou positivamente 1,2 ponto percentual em abril, enquanto sua rejeição caiu 3,5 pontos.